Boto do Araguaia, identificado pelo Instituto de Pesquisas da Amazônia em 2014, é um dos maiores moradores das águas da Ilha do Bananal.
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Puxado por um barco, um dirigível carrega uma câmera e está ajudando a ciência a conhecer melhor um dos maiores moradores das águas da Ilha do Bananal: o boto do Araguaia. Uma nova espécie, identificada pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, em 2014. Diferente do boto da Amazônia, que muitos pensavam também povoar aquelas águas. A primeira missão do grupo de pesquisadores é contar quantos botos vivem ali. Uma tarefa que seria bem mais difícil se não fosse essa engenhoca.
A ideia é simples e tornou o trabalho mais preciso. De cima, uma câmera mostra um ângulo novo para os pesquisadores. A uma altura de até 75 metros, eles conseguem enxergar exatamente quantos botos estão na área. Quem está na canoa também faz a contagem do jeito tradicional, no "olhômetro".
O acampamento, base de pesquisas do Instituo Araguaia, fica às margens do Rio do Coco. E as biólogas vão direto para o computador observar cena por cena. O método tem se mostrado eficiente.
No Parque do Cantão também existem outros moradores. Alguns estão só de passagem. “A gente estima que tem mais ou menos 200 animais aqui dentro do parque. E um dos lugares que eu acredito que tenha o maior número de ariranhas em área protegida no Brasil”, conta a bióloga Silvana Campello.
A caça desse animal foi proibida na década de 70. No Cantão, longe dos caçadores ilegais, as ariranhas são curiosas, observam tudo ao redor, mas sempre de longe.
Com a ajuda de câmeras fotográficas, os pesquisadores têm acompanhado a vida do casal Simba e Leão, que transformaram o parque em uma espécie de balneário particular. Eles estão sempre em alerta. E com a fama de ser um animal arisco, a vizinhança só aparece quando a toca está vazia.
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