quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Há 13 anos um golfinho voou sobre o estuário do Sado em Portugal

Há 13 anos, um golfinho sobrevoou o rio Sado. Era um dos golfinhos-nariz-de-garrafa ou Roaz, como são chamados pelos portugueses, da população residente no Estuário. No programa "Perdidos e Achados", reconstituiu-se a história do salvamento do roaz que ficou preso no rio e que foi resgatado pela Esquadra 751. Comentários de do Operador de Guincho Sargento-Ajudante Cláudio Maurício. Assista:

Abaixo-assinado SOS Unidade de Conservação Parque Estadual Fontes do Ipiranga, fragmento de Mata Atlântica na Região Metropolitana de São Paulo

Abaixo-assinado SOS Unidade de Conservação Parque Estadual Fontes do Ipiranga, fragmento de Mata Atlântica na Região Metropolitana de São Paulo: http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2012N30993 Para:Pesquisadores Cientificos, Assistentes Agropecuarios,Pessoal de Apoio e comunidade de São Paulo O Governo do Estado de São Paulo enviou para a Assembleia Legislativa o Projeto de Lei nº 604 de 2012 requerendo que a áreas onde estão localizadas a Secretaria de Agricultura e Abastecimento e o Centro de Exposições Imigrantes, do Parque Fontes do Ipiranga, sejam desafetadas (ato pelo qual o estado torna um bem público apropriável), justificando que as áreas “não conservam mais características ecológicas e de interesse para a conservação ambiental” e assim serviriam para abrigar um Centro de Exposições, Centro de Eventos e Hotel, uma vez que, segundo o governo a localização é relevante à vocação de atrair maiores oportunidades de feiras e negócios para São Paulo. No entanto, esta afirmação pode ser contestada pelo fato de que o Parque não possui, em seu entorno, uma zona de amortecimento. Uma vez que se diminui o território protegido, a ocupação do entorno se adensará e a área de vegetação, bem como as condições proporcionadas à fauna que habita o local, ficarão ainda mais vulneráveis. Atualmente, as unidades administrativas do Estado ali instaladas, são de baixo impacto, tanto em relação à quantidade de pessoas que circulam na área, quanto em relação ao uso restrito ao prédio e vias de acesso. De fato, se essas áreas não são consideradas como possuidoras de características ecológicas, a prioridade definida na legislação ambiental é que sejam recuperadas e revegetadas, para garantir que a Unidade de Conservação esteja protegida. O uso do entorno também deve ser compatível com a conservação e preservação da fauna e da flora. A poluição sonora é, portanto, um dos fatores que afeta diretamente a biota. A Unidade de Conservação Parque Estadual Fontes do Ipiranga é o fragmento de Mata Atlântica mais significativo na Região Metropolitana de São Paulo. Sua conservação, bem como a recuperação da vegetação em seu território, é indiscutível. Não existe, na Região Metropolitana, outra área que possa desempenhar as mesmas funções. Também é indiscutível que existem outras áreas urbanizadas, ainda que tenham que ser desapropriadas pelo Governo do Estado, que podem servi aos propósitos de abrigar um Centro de Exposições, Centro de Eventos e Hotel, uma vez que a localização é relevante à vocação de atrair maiores oportunidades de feiras e negócios para São Paulo. Avalia-se que a única área do Parque que seria aceitável ser desafetada é a parte que já foi seccionada na construção da Rodovia dos Imigrantes. Já que essa área perdeu a continuidade com o Parque, poderia ser reintegrada a posse ao Estado e utilizada pelo próprio Centro de Exposições Imigrantes, já que a metragem da área é compatível com a requisitada. Os signatários ACESSE O ABAIXO ASSINADO: http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2012N30993

Nota sobre Aranhas-caranguejeiras

Nove novas espécies de caranguejeiras foram descobertas pelo Instituto Butantan, em São Paulo. Quatro delas pertencem a um gênero misterioso que se imaginava extinto. As aranhas foram descritas no periódico "ZooKeys". O pesquisador Rogério Bertani, autor do estudo, diz que, agora, o Brasil possui 16, em vez de sete, espécies desse tipo conhecidas. Fonte e fotos em: http://noticias.uol.com.br/ciencia/album/2012/10/01/imagens-do-mes-outubro2012.htm?abrefoto=86

Amizades, carisma e bullying na savana

Há pelo menos 2,5 milhões de anos nossos ancestrais já haviam colonizado as savanas do leste da África, um capítulo importante da história que deu origem à nossa espécie. Mas não fomos apenas nós e outros ramos extintos de nosso arbusto evolutivo, como os australopitecos, que ocuparam este habitat cheio de perigos e oportunidades. Os babuínos são um grupo de macacos extremamente bem sucedidos, com pelo menos 5 espécies ocupando a África, no sul do Sahara e parte da península arábica. A hibridação entre diferentes linhagens evolutivas foi importante na história do grupo, da mesma forma como ocorreu conosco, um belo enxame híbrido. Adaptáveis e inteligentes (babuínos podem reconhecer palavras escritas), nossos primos distantes vivem em sociedades complexas onde a política interna depende das personalidades individuais. Quatro das espécies de babuínos (a exceção é Papio hamadryas da Arábia e nordeste da África, que já foi considerado uma encarnação do deus Toth pelos egípcios) vivem em grupos formados por diversos machos e fêmeas adultos e seus filhotes e subadultos. Esses grupos, que podem chegar a várias dezenas de indivíduos, são sociedades matrilocais, onde as fêmeas permanecem no grupo onde nasceram enquanto os machos o deixam, buscando um grupo estranho onde tem que se integrar em um processo cheio de perigo e diplomacia. Um pouco mais complicado do que trocar de escola em uma vizinhança realmente ruim, mas com tensões similares. Sociedades babuínas são hierárquicas, como a grande maioria das sociedades primatas (e humanas). As fêmeas herdam o status social de suas mães. Isso significa acesso diferencial a alimentos e melhores parceiros sexuais, de inteligência social sofisticada. A vantagem de ser boa praça Mas posição na hierarquia não é tudo. Babuínos e babuínas cultivam redes sociais e a qualidade e número das amizades -- e não status na hierarquia -- são indicadores mais fortes do sucesso reprodutivo de uma fêmea. Não apenas isso, babuínos com mais e melhores amigos têm concentrações menores de hormônios indicadores de stress e é válido dizer que vivem vidas mais saudáveis e felizes. E do que depende a qualidade da rede social de um babuíno? De sua personalidade. Babuínos, como humanos, variam desde os que são gentis com todo mundo, independente da hierarquia, até os anti-sociais. E, como um estudo feito com fêmeas mostrou, aí está a chave da boa saúde e sucesso darwiniano entre as babuínas, presas às comunidades onde nasceram: ser uma primata gentil, carismática e educada, com muitos amigos, se traduz em menos stress, mais saúde e mais babuininhos chegando à idade adulta, passando seus genes à próxima geração. Vale a pena ser legal. "Esses senhores que investiram seu tempo sendo gentis com as meninas, senhoras e mães (e seus bebês) são os que continuam no grupo e passam os últimos anos de suas vidas sendo "apoiados". Machos também enfrentam uma vida muito estressante, já que, adultos, devem encontrar um novo grupo que os aceite e conquistar seu lugar em uma hierarquia onde músculos e dentes contam. Quem já viu um babuíno macho sabe que é bom não se meter com eles. Suas lutas pelo poder podem resultar em bons estragos e cicatrizes. Além disso, os brigões plantam as sementes de uma velhice infernal. Babuínos machos podem ascender socialmente intimidando seus rivais e o resto da comunidade, como verdadeiros bullies, ou podem adotar uma política de fazer amigos e influenciar as pessoas, limpando os pêlos de uma fêmea aqui, bancando a babá ali, ameaçando um leopardo acolá. Enfim, alguns chegam ao topo usando músculos, dentes e intimidação, outros são mais adeptos do soft power. Pesquisadores que trabalham com babuínos estão acostumados a ver machos adolescentes deixarem seus grupos para fazer a vida em outro, mas de tempos em tempos também observam machos velhos, já em declínio, fazerem o mesmo. Por quê? Qual a razão desses senhores deixarem o grupo que os acolheu por anos e preferirem o stress de se integrarem em nova comunidade, provavelmente na posição de ralé da ralé. Babuínos se lembram exatamente quem eram os machos dominantes quando ainda eram adolescentes, durante seus anos de alpinismo social. Uma vez no topo, não perdem a oportunidade de agredir a ex-elite envelhecida para mostrar quem manda no momento. E isso não depende se o líder aposentado era um cara legal ou um bully, o que mostra um babuinismo não tão diferente do jeito humano de ser. Então, não é de estranhar que ex-líderes, maltratados pela nova geração, saiam em busca de um novo grupo. Mas nem todos fazem isso e alguns sobrevivem no mesmo grupo, apesar do bullying da nova elite. E quem são esses? São os que desde sua chegada cultivaram uma boa rede de amizades com as fêmeas do grupo, porque babuínos machos não formam amizades entre si (embora se cumprimentem puxando os respectivos pênis, o que é um tremendo gesto de confiança). Esses senhores que investiram seu tempo sendo gentis com as meninas, senhoras e mães (e seus bebês) são os que continuam no grupo e passam os últimos anos de suas vidas sendo apoiados, catados, conversando, copulando e fazendo todas as coisas agradáveis que os babuínos fazem com suas amigas. A maneira como boas amizades tornam a vida de babuínos de meia idade mais agradável em meio a uma estrutura social para lá de estressante renderia alguns livros de psicobobagens e auto-ajuda. Porém, o mais interessante é o paralelo entre a condição babuína e a humana, mais próximas do que se imagina. Afinal, a Ciência mostra que amizades são também o ingrediente para uma velhice humana saudável. Fote: Fabio Olmos - O ECO - http://www.oeco.com.br/olhar-naturalista/26607-amizades-carisma-e-bullying-na-savana

Preservação ambiental é mais rentável que desmatamento

Proteger a natureza pode ser mais rentável financeiramente do que destruí-la. Este é um conceito recente que economistas ligados às causas ambientais tentam implantar em todo o mundo. A mudança nos padrões depende de um cálculo que considera os serviços naturais e não somente os quesitos analisados nos cálculos do Produto Interno Bruto (PIB) de um país, baseados, principalmente nos bens e serviços finais. Conforme o estudo Economia dos Ecossistemas e Biodiversidade (TEEB, da sigla em inglês), o desmatamento representa uma perda anual de US$ 2 trilhões a US$ 5 trilhões, enquanto a conservação representaria custo médio de US$ 35 bilhões. Mensurar o valor dos ecossistemas não é uma tarefa simples, no entanto os cálculos são mais precisos na medida em que os ecossistemas são menores. Assim, é possível mensurar o valor real de pequenas áreas preservadas e comparar com os custos da situação inversa. Um dos exemplos desta mudança pode ser identificado na preservação dos manguezais no Vietnã, em que um hectare custa US$ 1,1 bilhão ao ano, exercendo a função de proteger áreas contra enchentes. Se o governo local investir em soluções artificiais, os gastos anuais chegam a US$ 7,3 bilhões. No entanto, o que interfere diretamente na escolha dos governos por construções artificiais é o reconhecimento tido durante o cálculo do PIB, que não oferece valor às áreas naturais e à biodiversidade. Neste ponto entra a ação de economistas ecológicos, como Robert Constanza, que propõe o pagamento de fundos privados, que determinem maior cuidado das empresas com o meio ambiente. O estudo da TEEB apresenta a teoria de que a economia da natureza existe em uma proporção de 1:100, ou seja, a cada euro investido em proteção ambiental, é possível ter um retorno de cem euros. Com informações do Terra. Fonte: Redação CicloVivo - http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/5752/preservacao_ambiental_e_mais_rentavel_que_desmatamento/

Humor!

Gostosuras ou travessuras?

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Chegou a hora de regulamentar o Código Florestal

Passados os vetos e a sanção da medida provisória que alterava o Código Florestal, chegou a hora do Executivo discutir a regulamentação da lei, que terá suas normas gerais fixadas por decreto presidencial. A afirmação foi da ministra Izabella Teixeira na quinta-feira (25), e abre o provável último capítulo para colocar em prática o novo Código Florestal. “Se tem temas no Código Florestal que precisam de regulamentos, esses regulamentos serão feitos no âmbito do Executivo federal, para a norma geral, e serão feitos, os detalhes, pelos estados, via conselhos estaduais de meio ambiente, ou atos do próprio Poder Executivo estadual”, disse a ministra, durante reunião da Rede de Mulheres Brasileiras Líderes pela Sustentabilidade. A regulamentação é o tema de mais uma rodada de debates entre ruralistas e ambientalistas. Na semana passada, tanto ONGs quanto a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) tiveram reunião com a ministra Izabella Teixeira para tratar do assunto. As organizações ambientais que fazem parte do Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (FBOMS) propuseram a criação de um Grupo de Trabalho (GT) para acompanhar de perto o processo de regulamentação do Código Florestal: “Solicitamos a criação de um GT no âmbito do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) ou com caráter interministerial como canal de discussão e participação na regulamentação e implementação da nova lei”, afirma em carta apresentada à ministra. A reunião aconteceu na segunda (22) com a presença de representantes do Instituto Socioambiental (ISA), da WWF-Brasil e da ONG Amigos da Terra. Izabella Teixeira respondeu que ouvirá os demais segmentos interessados até se posicionar. Ministra se reuniu com presidente da CNA Na véspera (24), Izabella se reuniu por quase duas horas com a senadora Kátia Abreu, presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Abreu aproveitou o encontro para criticar a proposta dos ambientalistas de acompanhar a regulamentação do Código através do Conama. “Uma das nossas preocupações é que isso [as futuras regulamentações] fugisse à alçada do Executivo e pudesse ser deslocado para o Conama [Conselho Nacional do Meio Ambiente]. Tivemos a garantia de que seria feito pelo Executivo, ouvidos todos os setores”, disse à ministra Izabella. A presidente da CNA afirmou que buscará um diálogo com os ambientalistas, mas que a Confederação vai priorizar pontos de interesses dos produtores rurais, como a ampliação da área irrigada no país. “Se precisamos e queremos aumentar a produção e produtividade sem desmatar árvores, vamos precisar irrigar boa parte do país. Temos um potencial de 30 milhões de hectares e irrigamos só 5 milhões de hectares”, afirmou. Decreto ainda é polêmica O decreto publicado na semana passada que regulamenta o Programa de Regularização Ambiental (PRA) e do Cadastro Ambiental Rural (CAR) ainda é alvo de controversas. Setores do agronegócio e até ambientalistas estudam ingressar no Supremo Tribunal Federal contra a lei. Para os produtores, a principal crítica recai sobre os trechos tratando do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e do Programa de Regularização Ambiental (PRA). Kátia Abreu disse a Izabella que os produtores rurais esperarão mais uma semana por alterações no decreto publicado. “O texto não ficou bem normatizado. Seria uma formatação cartorial, na qual o Incra teria que participar do georreferenciamento e isso seria um caos para o país”, disse Kátia Abreu. “O decreto dificulta a vida dos produtores e seria inconstitucional, porque coloca mais obrigações ao produtor do que as que estão previstas na lei. Vamos esperar mais uma semana para ver a alteração que deverá ser feita”, criticou. A principal reclamação dos ruralistas é o aumento feito por Dilma, através de decreto, das faixas de recomposição de área de preservação permanente em beira de rios. *Com informações da Agência Brasil. Fonte: http://www.oeco.com.br/salada-verde/26603-chegou-a-hora-de-regulamentar-o-codigo-florestal

Furacão Sandy mata 15 nos EUA e coloca usina nuclear em risco

O furacão tocou a terra na noite da última segunda-feira (29), em Nova Jersey, com ventos que chegaram a 130 km/h, deslocando-se a 37 km/h. Os norte-americanos estão em estado de alerta em consequência da passagem do furacão Sandy. Anunciado como supertempestade e depois rebaixado a tempestade extratropical, o evento climático já causou a morte de 65 pessoas no Caribe, 15 na costa leste estadunidense e uma morte no Canadá. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama declarou nesta terça-feira (30), que todo o estado de Nova York está em situação de emergência. A ilha de Manhattan é um dos locais mais afetados, com 250 mil pessoas sem energia elétrica. Ao todo a cidade de Nova York soma 500 mil pessoas sem eletricidade e isoladas em algumas regiões, devido às inundações. O furacão tocou a terra na noite da última segunda-feira (29), em Nova Jersey, com ventos que chegaram a 130 km/h, deslocando-se a 37 km/h. As centrais meteorológicas alertaram para os riscos a que as pessoas estariam expostas se saíssem durante a tempestade. Também foram feitos alertas anteriores à chegada da tempestade, para que os moradores deixassem a costa, principalmente na faixa que vai de Nova Inglaterra até a Carolina do Norte. Os candidatos à presidência Barack Obama e Mitt Romney, que estão na corrida eleitoral, cancelaram seus compromissos, para garantirem atenção total às questões relacionadas ao furacão Sandy. Usina nuclear em risco A usina nuclear de Oyster Creek, em Nova Jersey, está em estado de alerta devido ao aumento de dois metros no nível de água, conforme informado pela Comissão Reguladora Nuclear dos Estados Unidos. A preocupação é com algum possível dano ocorrido caso a água afete a bomba ou os reatores. Se isso acontecer, existe o risco de que o sistema de arrefecimento seja prejudicado e as barras de combustível de urânio aqueçam demais. Mesmo assim, a empresa responsável pela usina garante que a situação está sob controle. Com informações do G1. Fonte: http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/5743/furacao_sandy_mata_15_nos_eua_e_coloca_usina_nuclear_em_risco/

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Golfinho de Maui chega à beira da extinção com apenas 55 adultos

Sydney (Austrália), 29 out (EFE). O golfinho de Maui (Cephalorhynchus Hectori Maui), que habita a costa da Nova Zelândia, está à beira da extinção com somente 55 adultos, informaram nesta segunda-feira fontes da organização ambientalista Greenpeace. "Estes golfinhos pequenos morrem inutilmente por capturas acidentais dos pescadores, mas isso não poderia ocorrer. Os especialistas propuseram formas para tramitar seu habitat e evitar que eles morressem presos nas redes", indicou Karli Thomas, do Greenpeace na Nova Zelândia, em uma nota. No começo do ano, o Fundo Mundial para a Natureza (WWF) apontou que existiam apenas uma centena destes cetáceos na Ilha do Norte, na Nova Zelândia, seu único habitat natural na Terra. Os golfinhos de Maui, que os locais chamam de Tutumairekurai (moradores do mar), chegam a medir 1,4 metros de comprimento, têm um focinho curto e apresentam marcas similares às dos ursos panda, como uma máscara negra. Em sua nota, o Greenpeace também lembrou a verdadeira consternação causada no mundo inteiro após o desaparecimento do último golfinho do rio Yangtze.
Fonte da foto: http://www.hectorsdolphins.com/species-at-a-glance.html Fonte: http://br.noticias.yahoo.com/golfinho-maui-chega-%C3%A0-beira-extin%C3%A7%C3%A3o-apenas-55-113446999.html

Baleia-franca albina nasce na Praia do Rosa, SC

Esta é uma foto de um filhote de baleia albina, nascido na praia do Rosa neste inverno (2012).
Fonte: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=294295284005138&set=a.293802587387741.53308.293644867403513&type=1&theater

Um passeio virtual pela Antártica

Assim como podemos percorrer virtualmente as ruas de cidades ao redor do mundo, agora também é possível passear por entre pinguins e as paisagens geladas da Antártica sem precisar sair de casa. Com a ajuda do Centro Polar Geoespacial da Universidade de Minnesota e do Antarctic Heritage Trust da Nova Zelândia, o serviço de mapas do Google disponibiliza para o grande público fotos panorâmicas em alta resolução da Antártica. Abaixo você pode assistir um vídeo com o making of do projeto, e depois andar por entre pinguins a partir de alguns pontos que selecionamos. Divirta-se. Fonte: O ECO - http://www.oeco.com.br/geonoticias/26599-um-passeio-virtual-pela-antartica

domingo, 28 de outubro de 2012

Estrada Paraty - Cunha Será Asfaltada

Um dos trechos mais fantásticos que fazem parte do final do roteiro da trilha do ouro é a estrada que liga o município de Cunha, próximo ao Vale do Rio Paraíba no Estado de São Paulo a cidade histórica de Paraty, extremo do litoral sul do Rio de Janeiro. Alguns de seus quilômetros que ficam dentro da área preservação do Parque Nacional da Serra da Bocaina eram sem calçamento com acesso muito difícil principalmente em períodos chuvosos, ajudando na preservação daquela área tão rica da mata atlântica quase dizimada em nosso país. Trecho que agora será asfaltado, após a liberação do IBAMA. Aos que defendem a preservação da região e contra tal pavimentação alegam que a fauna local será intensamente prejudicada, inclusive algumas espécies, cuja presença indicava bons níveis de preservação. Aos que defendem a pavimentação, citam a alternativa mais curta da “isolada” Paraty sem que seus habitantes tenham que se deslocar até Ubatuba para acessar o Sul de Minas Gerais, além de acusarem mais uma rota de fuga no caso de um acidente nuclear em Angra dos Reis. Marcos Pivari Fonte: http://portal.macamp.com.br/noticia.php?varId=447 Obras na Estrada Paraty-Cunha | Fonte: EDITORIA DE ARTE http://oglobo.globo.com Depois de 29 anos de entraves, o Ibama concedeu, na última quinta-feira, a licença de instalação (LI) para as obras de pavimentação de trecho de 9,4km da Estrada Paraty-Cunha, que corta o Parque Nacional da Serra da Bocaina, na Costa Verde Fluminense. A notícia foi divulgada no sábado, em primeira mão, pela coluna de Ancelmo Gois, do GLOBO. De acordo com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RJ), as obras devem começar ainda este mês e terão duração de oito meses. Mas o presidente do órgão, Henrique Ribeiro, não descarta que haja atraso para a conclusão das intervenções, por causa do período das chuvas. — Estamos analisando todos os pedidos que o Ibama pôs na licença. A licitação já foi feita, e as obras estão orçadas em R$ 56 milhões. Mas é uma intervenção complicada, pois a região tem alto índice pluviométrico e áreas sujeitas a desmoronamento. Ainda assim, acredito que as obras comecem ainda este mês — afirmou Ribeiro, que comemorou a concessão da licença. — O primeiro embargo desta obra aconteceu em 1983. É uma ação muito importante para aumentar o fluxo de turistas para a Costa Verde. Roedor raro habita parque O processo de intervenção no trecho da RJ-165 vem sendo marcado por polêmicas. No ano passado, um grupo do Laboratório de Zoologia de Vertebrados da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) diagnosticou a existência de 31 espécies de mamíferos na Serra da Bocaina, entre elas duas espécies de morcegos que, de acordo com biólogos, são um indicativo de que aquela região é muito bem preservada. A equipe também cruzou com onças pardas e com um raro roedor nas proximidades da rodovia: o rato-toupeira (Blarinomys breviceps), de apenas 97 milímetros de comprimento e 22 gramas, capturado por biólogos depois de ser considerado presumivelmente extinto no livro vermelho de espécies ameaçadas do Estado do Rio. Coordenador de fauna dos estudos da área, o biólogo Oscar Rocha Barbosa, da Uerj, disse, no entanto, que as obras de pavimentação da estrada não vão afetar o roedor. Ele acrescentou que serão construídas “zoopassagens” — corredores exclusivos para a travessia de animais — ao longo da estrada-parque para evitar acidentes: — Estas zoopassagens vão minimizar a possibilidade de atropelamentos. Estas estruturas podem ser subterrâneas ou aéreas, com a conexão entre árvores. Nossos estudos apontam que a comunidade de ratos-toupeira está a 300 metros da estrada, e por esse motivo, eles não correm risco de serem atropelados. Mesmo com o ponto final nos imbróglios ambientais, o DER terá que seguir uma série de condições para não ter a licença invalidada. Uma delas é apresentar o primeiro relatório de acompanhamento de obras e da execução de programas ambientais em 90 dias. Outra condicionante é o licenciamento das áreas que vão receber os resíduos das obras. Um dos mais antigos defensores da pavimentação da estrada, o comendador Antonio Conti, de 83 anos, morador de Paraty, ressaltou que a intervenção vai reduzir o tempo de viagem entre a cidade costeira fluminense e municípios do Sul de Minas em cerca de duas horas. — Hoje, o cidadão de Paraty que quer ir ao Sul de Minas gasta 4 horas, via Ubatuba. A obra vai encurtar distâncias e tirar a nossa bela cidade do isolamento. Sempre fui um defensor da pavimentação. A estrada será também uma importante via de escape em caso de um possível acidente nuclear em Angra — disse Conti. Antiga Estrada Real O trecho entre Paraty e Cunha, com 47km, já fez parte da chamada Estrada Real, por onde passavam o ouro e os diamantes vindos de Minas Gerais para o porto de Paraty, com destino a Portugal, na época do Brasil Colônia. A via foi construída por escravos entre os séculos XVII e XIX, a partir de trilhas de índios locais. A beleza natural é um dos atrativos da estrada, que faz parte da lista de roteiros mais procurados por turistas. Apenas o trecho que passa dentro do parque, de 9,4km, não é pavimentado e já foi interditado várias vezes em decorrências de deslizamentos de terra. fonte: http://oglobo.globo.com/rio/obras-na-estrada-paraty-cunha-devem-comecar-ainda-este-mes-6343460

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Registro de cachorro-vinagre no norte de Minas Gerais

Manaus, AM - O cachorro-vinagre (Speothos venaticus) é um animal pouco conhecido e raro, apesar de ser encontrado em quase todo o território brasileiro, da Mata Atlântica até a Amazônia. Só por isso, um vídeo gravado no Parque Estadual Veredas do Peruaçu, norte de Minas Gerais que mostra um indivíduo, já seria motivo de comemoração. Mas as imagens valeram não só pelo registro, mas também porque serviram para reavaliar a área de ocorrência da espécie. O cachorro-vinagre é um canídeo peculiar. Tem um corpo alongado e pernas curtas e lembra uma lontra. “Quando o dinamarquês Peter Lund descobriu a espécie, em 1842, chegou a pensar que era uma lontra, mas depois que o animal morreu, na dissecação ele descobriu que era um canídeo”, conta o biólogo Guilherme Ferreira, do Instituto Biotrópicos. Além disso, alimenta-se exclusivamente de carne, o que não é comum para canídeos pequenos como ele, que chega a pesar 5 quilos e medir 70 centímetros de comprimento e 30 de altura. Ele é um bicho social, vive em bandos permanentes de até 10 animais, o que permite caçar presas com o mesmo tamanho que ele. Tatus e patos são seus principais alvos. O nome vem do cheiro da urina, que lembra o vinagre. Ele nada e mergulha muito bem, auxiliado por membranas entre os dedos. Uma semana antes da gravação, o biólogo Guilherme Ferreira participou de um encontro onde estava sendo discutida a preservação desse animal. Havia sido elaborado um mapa das áreas com possibilidade de a espécie ser encontrada. Assim que o vídeo foi feito, os dados foram revistos e novas áreas foram incluídas, como aquela entre o Norte de Minas Gerais e e Noroeste da Bahia.
WWF-Brasil / Instituto Biotrópicos/Divulgação Antes desse vídeo, os últimos registros da espécie em Minas tinham sido rastros e animais mortos. A espécie é classificada como vulnerável no país e está criticamente ameaçada em Minas Gerais. Além do desmatamento, sofre com ataques e doenças transmitidas por animais domésticos, segundo o WWF. O Parque Estadual Veredas do Peruaçu faz parte de um mosaico de unidades de conservação espalhadas por quase 2 milhões de hectares no norte de Minas Gerais e sudoeste da Bahia, que incluem também o Parque Nacional Cavernas do Peruaçu e o Parque Estadual da Mata Seca. O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade e o Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais também são parceiros na pesquisa. “O registro deixa claro o papel das áreas protegidas, especialmente no Cerrado, que tem menos de 3% de sua área efetivamente resguardada pelo poder público”, ressalta o superintendente de Conservação do WWF- Brasil, Michael Becker, “Só assim o Brasil conseguirá cumprir suas metas de conservação da biodiversidade e manter serviços ambientais, como regulação do clima e fornecimento de água”, completa. Fonte: WWF-Brasil / Instituto Biotrópicos/Divulgação - http://www.oeco.com.br/fauna-e-flora/26594-registro-de-cachorro-vinagre-no-norte-de-minas-de-gerais

Mapa interativo mostra desmatamento dos 9 países da Amazônia

Desmatamento na Amazônia boliviana, no departamento de Pando, fronteira com o Acre. Sistema Terra-i terá informações disponíveis via o ((o))eco InfoAmazonia. A plataforma de mapas interativos de ((o))eco, o InfoAmazonia.org , disponibilizou nesta quinta dados de desmatamento dos 9 países que detêm a maior floresta tropical do planeta. Até então, desde que lançado na Rio+20, o InfoAmazonia agregava apenas informações sobre áreas desmatadas no Brasil. A partir de agora, o desmatamento poderá ser acompanhado nas florestas do Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Venezuela, Guiana, Suriname e Guiana Francesa. Mapa abaixo mostra região de Caquetá, na Colômbia, onde saída das FARC possibilitou retorno dos produtores e maior desmatamento. Utilize comandos de zoom para navegar Os dados da PanAmazônia foram incluídos no mapa do desmatamento graças a uma parceria com o sistema Terra-i, um consórcio de pesquisadores que utiliza imagens dos satélites Aqua e Terra para fazer um monitoramento a cada 16 dias da destruição da floresta. A série histórica do Terra-i inicia-se em 2004 e os dados mais recentes mostram desmatamentos de maio de 2012. A atualização é disponibilizada a cada 3 meses. Já as informações sobre o desmatamento no Brasil presentes no InfoAmazonia são providas pelos dois sistemas de monitoramento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). O Prodes, considerada a taxa oficial de desmatamento, é atualizado uma vez por ano. E o Deter, o sistema de alertas em tempo real, é disponibilizado a cada mês . Um dos colaboradores do projeto, o professor Mark Mulligan, do King´s College de Londres, explicou em conversa telefônica que o Terra-i funciona a partir de um programa (ou algoritmo) que permite aos computadores identificarem alterações fora do padrão comum das variações naturais da vegetação. O monitoramento do sistema abrange toda a América Latina, mas no caso do InfoAmazonia ,os limites utililizados para definir as fronteiras da PanAmazônia são aqueles adotados pela Rede Amazônica de Informação Sociambiental Georeferenciada (RAISG). Além do King´s College, as organizações que colaboram com o Terra-i são o Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT - DAPA, baseado na Colombia), a organização não governamental The Nature Conservancy (TNC) e a School of Business and Engineering -HEGI-VD, escola de engenharia baseada na Suíça. Uma das tendência identificadas pelo Terra-i é um aceleramento da destruição das florestas da Colômbia na região de Caquetá (Veja análise aqui). A região estava sob domínio das FARC até o início dos anos 2000. Mas o processo de pacificação permitiu que produtores locais voltassem a produzir grãos e aumentarem as fazendas de gado leiteiro, como mostrou reportagem de ((o))eco Amazonia (veja mapa interativo acima). Vídeo abaixo mostra a evolução do desmate desde 2004 até Junho de 2011. Acesse a plataforma InfoAmazonia para ver o desmatamento nos 9 países: http://infoamazonia.org/pt/ Fonte: O ECO - http://www.oeco.com.br/geonoticias/26595-mapa-interativo-mostra-desmatamento-dos-9-paises-da-amazonia

Família de gorilas se prepara para sair de zoológico e voltar à selva

O zoológico de Kent, na Inglaterra, se prepara para realizar um feito inédito: liberar uma família de gorilas em seu habitat natural. A expectativa é de que a libertação dos animais, atualmente em cativeiro, ocorra em janeiro de 2013. O grupo possui 11 membros, classificados como gorilas ocidentais das terras baixas, que serão transportados para o Gabão, país localizado no continente africano. A reserva natural foi escolhida por apresentar poucos exemplares desta espécie. Para auxiliar a adaptação, os animais contarão com uma ajuda extra inicial. Através da Fundação Aspinall, que trabalha com projetos de preservação e cuidado animal. Durante um primeiro momento a organização fornecerá medicamentos e comida suplementar para proporcionar a melhor adaptação dos gorilas na selva. Esta é a primeira vez que uma família de primatas deixa o cativeiro para retornar ao habitat natural. Experiências deste tipo já foram feitas individualmente e exigem muitos cuidados e estudo para garantir que os animais consigam se adequar aos desafios que a vida selvagem oferece. O programa de devolução à vida selvagem deve auxiliar a preservação da espécie, complementando uma série de outros testes feitos para evitar a extinção animal em todas as regiões do planeta. Damian Aspinall, fundador da ONG de proteção aos animais, explica que o objetivo final deve ser sempre manter os animais na natureza e que os cativeiros são justificados apenas quando realmente existe a necessidade de um tratamento especial. “Esta deve ser a única justificativa possível para que ainda existam coleções de animais em cativeiro no século 21”, declarou. Fonte: Redação CicloVivo - http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/5727/familia_de_gorilas_se_prepara_para_sair_de_zoologico_e_voltar_a_selva/

Porque comprar led

Fonte: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=239681012824857&set=a.149473408512285.28946.149469411846018&type=1&theater

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O Ponto de Vista do Milho

Fernando Reinach* - O Estadao de S.Paulo "Caro Fernando, como você sabe, nunca fomos considerados uma das espécies mais inteligentes do planeta, nem sequer temos cérebro, não temos linguagem e muito poucos acreditam que temos vida sentimental (nem sei como consegui escrever esta carta). Mas nada disso importa no processo de seleção natural, que é a lei que impera entre os seres vivos. O que importa é deixar muitos descendentes, ocupar de maneira eficiente os ecossistemas e ser capaz de se adaptar quando o ambiente muda. Por tal ponto de vista, acredito que somos muito mais bem-sucedidos que a espécie humana. Fomos nós, os milhos e outros vegetais, que domesticamos os seres humanos e não o contrário, como você vem pregando em seus artigos. Nós que incentivamos o crescimento de sua população para que pudesse nos ajudar a cumprir nosso sonho imperialista. Posso afirmar que nosso projeto foi um sucesso. Para cada um de vocês, existem mais de mil pés de milho. Tudo isso conquistado em menos de 10 mil anos. Como tudo o que acontece de importante entre os seres vivos, nosso processo de domesticação começou por acaso, em algum lugar do México. Naquela época, quando vivíamos em constante competição com outros vegetais, sofremos mutações que pareciam letais. Nossos grãos, que antes se soltavam do sabugo ao amadurecer, deixaram de se soltar, e as espigas, ainda pequenas e primitivas, deixaram de se abrir facilmente. As sementes passaram a ter uma enorme dificuldade de germinar. Mas, para nossa sorte, seus antepassados viram nisso uma grande vantagem. Eles passaram a colher o grão antes que caísse no chão. Além de comê-los, passaram a plantar de maneira organizada os primeiros campos. Foi esse acidente da natureza que permitiu que domesticássemos o ser humano. Com a alimentação abundante que produzimos, induzimos o ser humano a deixar de ser um animal primitivo e violento, caçador e coletor de alimentos, que migrava de um vale para outro exterminando mamíferos. Conseguimos fazer de vocês animais relativamente dóceis. Vocês se organizaram em sociedades capazes de dedicar esforços para promover a expansão e o bem de nossa espécie, a Zea mays. Primeiro vocês retiraram nossos competidores, limpando o campo antes de plantar nossas sementes e arrancando as plantas que ameaçavam nosso crescimento. Depois, inventaram o arado para facilitar a penetração de nossas raízes na terra. Quando descobriram os adubos e a irrigação e passaram a nos ajudar em nosso plano de expansão global com tecnologia, fomos generosos e produzimos mais alimentos para seus filhos. Afinal, sabíamos que seus filhos nos levariam da América para a Europa e a Ásia e promoveriam nossa ambição imperialista. Hoje posso revelar que vocês são nossos escravos. Sem nós, não poderiam alimentar os animais que copiaram nossa estratégia de dominação do ser humano (como as vacas e as galinhas) e morreriam de fome. A dependência é tanta que gastam bilhões para encontrar o petróleo para produzir os fertilizantes que consumimos. Outros bilhões são gastos para modificar nossa genética para podermos ocupar uma área cada vez maior do planeta. Seus cientistas produzem inseticidas que combatem nossos inimigos naturais. Lamento dizer que ,apesar de não termos cérebros, grande parte dos cérebros da humanidade estão a nosso serviço. Um abraço darwiniano do seu dono, o milho." Mais informações em The Omnivore''''s Dilemma, de Michael Pollan, Penguin Books, 2007. *Biólogo (fernando@reinach.com) Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,o-ponto-de-vista-do-milho,57231,0.htm Retirado do livro: A LONGA MARCHA DOS GRILOS CANIBAIS

Os Meros serão protegidos por mais 3 anos.

Os Ministérios da Pesca e Aquicultura (MPA) e Meio Ambiente (MMA) publicaram uma norma interministerial prorrogando por mais três anos a moratória que proíbe a captura do peixe popularmente conhecido como mero. Protegido desde 2002, o peixe está criticamente ameaçado de extinção, segundo avaliação da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, em inglês). Grande, porém inofensivo, o mero, que também responde pelo apelido de “senhor das pedras” é um alvo fácil dos pescadores. E é exatamente por isso que ele foi o primeiro peixe a ser protegido por norma que proíbe sua captura. A moratória já dura 10 anos e agora foi estendida até 2015. Tantos anos de proibição se explicam: o mero (Epinephelus itajara) é um peixe com crescimento lento, chegando a época de reprodução entre os 7 e 10 anos de idade. “Temos que pensar no ciclo geracional. Se o mero se reproduz com 7 ou 8 anos, 10 anos é quase nada para a preservação da espécie. Para repor a população, há estudos que dizem que precisaria de uma moratória de 20 anos. Ou seja, ainda estamos num período de transição, mas já se espera que tenha havido uma melhora”, explica Maíra Borgonha, coordenadora Técnica do Projeto Meros do Brasil, formado por grupos de pesquisadores que trabalham na conservação do Epinephelus itajara. Quando visto pela primeira vez, o tamanho do peixe assusta. Mas não se engane, ele tem comportamento dócil. E é essa característica que o torna vulnerável às atividades de pesca, somado ao fato de ser um peixe enorme. Pode atingir 2 metros de comprimento e pesar 400 kg. Como frisou o oceanógrafo Frederico Brandini, em coluna publicada aqui em O Eco, “o mero não se intimida com a presença humana. Apesar de arrepiar os espinhos dorsais, sinal de estresse e preocupação com a aproximação do mergulhador, ele não foge, não se protege e não revida. Afasta-se pra não brigar. Exatamente por isso ele está na Lista Vermelha da IUCN [União Internacional pela Conservação da Natureza, na sigla em inglês] como uma das espécies de peixes mais ameaçadas de extinção”, escreveu. O mero é uma espécie de peixe da família Epinephelidae, mesma família a que pertencem espécies como as garoupas, chernes e badejos. Habita manguezais, costões rochosos e lugares próximos a naufrágio. Vive em até 100 metros de profundidade e tem o crustáceo como um dos seus alimentos preferidos, mas chega a comer tartarugas e outros peixes, como raias. Punições para a captura do mero A captura do peixe é considerada crime ambiental. Quem desrespeitar a proibição está sujeito à apreensão da espécie e multa que varia entre R$ 700 e R$ 100 mil, acrescida de R$ 20 por quilo do pescado e R$ 40, no caso de comercialização ilegal, segundo nota publicada no site do Ministério do Meio Ambiente. O infrator também pode receber pena de um a três anos de detenção e multa. Os cadastros e licenças de atividade pesqueira serão cancelados caso a embarcação seja flagrada transportando o peixe. Em caso de pesca acidental, quando a intenção era pescar outros peixes, o mero terá de ser devolvidos ao mar, mesmo que esteja morto. A captura deve ser registrada nos mapas de bordo das embarcações. As determinações da portaria normativa Nº 13, foi publicada no dia 17, na edição do Diário Oficial. Pesquisadores estudam o mero Em 2002, um grupo de pesquisadores em Santa Catarina criou o “Projeto Mero do Brasil”, que reúne diversas instituições que estudam o Epinephelus itajara. Atualmente o projeto funciona em sete estados brasileiros: Santa Catarina, São Paulo, Espírito Santo, Bahia, Pernambuco, Maranhão e Pará. As ações de pesquisa e conservação do projeto têm as atividades focadas na biologia pesqueira, genética, conhecimento ecológico local, aquicultura marinha, educação ambiental e mergulho científico em nove estados litorâneos do país. “A importância do projeto é preservar o mero. Além disso, ele se propõe a trabalhar e conservar ambientes marinhos e costeiros do país. Não estamos trabalhando só com a biologia marinha dessa espécie, nós trabalhamos com essa família também [...]. O projeto não acontece por meio de uma instituição só, é uma parceria entre várias instituições, o que chamamos de Rede Mero do Brasil. Com um litoral grande como o do Brasil, desenvolver uma iniciativa de pesquisa sozinho é muito complicado” explica Maíra Borgonha, coordenadora técnica do Projeto Meros do Brasil. Portarias A portaria nº 121, de 20 de setembro de 2002 do Ibama, fixou moratória por um período de 5 anos. Quando expirou, em 2007, outra portaria (PDF) foi publicada pelo Ibama prorrogando por mais 5 anos a proibição da pesca. Esse mês, os Ministérios do Meio Ambiente e da Pesca estenderam o prazo. Fonte: O ECO - http://www.oeco.com.br/noticias/26593-meros-serao-protegidos-por-mais-tres-anos

Brasil recebe arquiteto que projetou a primeira casa totalmente sustentável do mundo

A primeira residência 100% sustentável do mundo foi construída há 30 anos. Considerada a precursora do conceito, a casa está localizada Estados Unidos e é referência mundial. O criador do projeto é o arquiteto norte-americano Michael Reynolds. Sua casa foi projetada para manter a temperatura estável em qualquer clima. O sistema de aquecimento natural armazena o calor solar para os dias frios. A água, recolhida da chuva, também a aquecida a partir do sol. O sistema de água instalado captura a chuva no telhado da casa, em seguida, ela é filtrada e tratada para diversos usos, inclusive, pode ser usada para consumo. Depois disso, a água cinza (proveniente da pia do banheiro, do chuveiro, da máquina de lavar, do tanque) ainda é encaminhada para outros fins. A casa também possui um eficiente sistema de tratamento de esgoto. A construção tem paredes feitas com resíduos de pneus, latas, garrafas e barro. Todos os eletrodomésticos da residência funcionam com sistemas de energia solar ou eólica. Além disso, os alimentos são cultivados no jardim. “A Earthships pode ser construído em qualquer parte do mundo, em qualquer clima e ainda fornece o que você precisa para sobreviver”, afirma o site do projeto. No próprio site do arquiteto há informações sobre os passos necessários para construir uma casa deste tipo. Há também dicas de quais tipos de plantas devem ser plantadas em casa, de acordo com o clima local. Sua empresa “Biotecture Earthship” projeta e constrói casas construídas com cerca de 45% de materiais reutilizados, incluindo plástico e garrafas de vidro, latas, madeira recuperada, gesso natural e pedra, peças de metal recuperadas de máquinas de lavar e geladeiras. O conceito das casas sustentáveis já não é novidade. Mas, sempre aparecem novas aplicações e ideias para tornar as residências mais ecológicas. O encontro “Encontro de bioarquitetura”, que acontece no Rio de Janeiro, em Novembro, vai explicar e mostrar exemplos de construções deste tipo. O arquiteto Reynolds, idealizador da Earthship, estará presente do evento. Fonte: Redação CicloVivo - http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/5723/brasil_recebe_arquiteto_que_projetou_a_primeira_casa_totalmente_sustentavel_do_mundo/

Gincana “Missão Fotográfica” reúne ciclistas em São Paulo

Neste sábado (27), a cidade de São Paulo será o palco para uma gincana inusitada. Ciclistas, divididos em duplas, circularão pelo centro da capital em uma Missão Fotográfica. A ação tem como objetivo proporcionar diversão aos participantes e mostrar todo o poder da bike. A gincana é uma das propostas do Atravecity, um movimento iniciado em 2004, em que ciclistas urbanos se reuniam para disputar corridas informais pelas ruas da cidade. O modelo de disputa foi o mesmo durante três anos. Depois disso, o grupo ganhou mais adeptos e a programação ficou mais informal, para permitir que mais pessoas tivessem o prazer de sentir a metrópole de um jeito diferente. Na edição deste ano, as duplas inscritas pedalarão pelo centro histórico de São Paulo e por bairros adjacentes, cumprindo algumas tarefas pré-determinadas. Por ser uma missão fotográfica, todas as etapas conquistadas deverão ser registradas em imagens e a dupla mais rápida receberá uma premiação em dinheiro. Tom Cox, organizador do evento, explica que não existe restrição e qualquer pessoa pode participar da gincana. O único fato a que os candidatos devem atentar é para a necessidade de os participantes menores de idade portarem a autorização de um responsável. De acordo com a página do evento, criada pelo Atravecity no Facebook, momentos antes de ser dada a largada, todas as duplas participantes receberão uma lista com os locais e objetos a serem fotografados durante o percurso, que somará, em média, 30 quilômetros. O trajeto escolhido para chegar a esses pontos fica por conta dos competidores. Para se inscrever é necessário acessar o blog do Atravecity e pagar uma taxa de R$25 por pessoa. Além do prêmio em dinheiro, dado aos primeiros colocados, haverá sorteio de uma bicicleta e outros brindes a todos os participantes. Data: 27/10/2012 Horário da largada: 15h Local: Praça Gastão Cruls Inscrições: Atravecity Fonte: Redação CicloVivo - http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/5725/gincana_missao_fotografica_reune_ciclistas_em_sao_paulo/

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Arquitetos desenvolvem superconstruções à prova de desastres climáticos

Até 2030, cem milhões de pessoas podem morrer em função do aquecimento global. Tendo em vista os graves impactos gerados para o planeta, arquitetos desenvolveram construções à prova dos desastres naturais previstos para os próximos anos. 1. Mastodon Dois estudantes de arquitetura desenvolveram, em Los Angeles, o projeto do Mastodon, uma torre móvel equipada com painéis solares, turbinas eólicas e um sistema de captação de águas pluviais, para garantir a sobrevivência dos residentes temporários. O edifício ainda possui cinco elevadores, sendo que, um deles, é voltado apenas para o carregamento de cargas e veículos. Indicado para enchentes e terremotos, o projeto conta com quatro bases de suporte em sua base que podem erguê-lo a uma altura de seis andares. Ficha técnica Estrutura: Prédio móvel Usos: Terremoto/Enchente Tecnologias: Energia eólica/Água de reuso País de origem: EUA 2. Recovery Huts Indicado para as áreas mais carentes da África, os Recovery Huts são abrigos de emergência que podem ser facilmente montados. As tendas têm forma de casco, são livres da ação dos bolores e possuem quatro divisões para comportar os sobreviventes de guerras civis e desastres naturais, que podem montar o abrigo em até 30 minutos. O teto da estrutura é translúcido, permitindo a entrada da luz do sol e protegendo os refugiados contra os mosquitos. Ficha técnica Estrutura: Tenda de primeiros-socorros Usos: Catástrofes naturais/Guerras civis Tecnologias: Aproveitamento de luz/Material antimofo País de origem: EUA 3. Leaf House Ideal para ser transportada por um carro, a casa itinerante é indicada para situações de frio intenso. A Leaf House foi criada e comercializada por um jovem canadense, a residência móvel pode acomodar até duas pessoas e conta com um sistema de compostagem instalado no banheiro, além de usar apenas madeiras certificadas e móveis que otimizam o espaço. Ficha técnica Estrutura: Casa itinerante Usos: Frio intenso/Migração Tecnologias: Compostagem País de origem: Canadá 4. Emergency Land Criada por um arquiteto e um estudante da Coreia do Sul, a Terra de Emergência é o conceito de uma plataforma elevatória sobre o mar, idealizada para abrigar até 11 mil pessoas que vivem em Tuvalu, um arquipélago no Oceano Pacífico que corre o risco de afundar com o aquecimento global e o aumento do nível do mar. A cidade deverá possuir sistemas de geração fotovoltaica e reuso de água. Ficha técnica Estrutura: Cidade elevatória Usos: Inundação Tecnologias: Energia solar/Reuso da água/Plantio País de origem: Coreia do Sul Com informações da Exame. Fonte: Redação CicloVivo - http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/5711/arquitetos_desenvolvem_superconstrucoes_a_prova_de_desastres_climaticos/

Mar Morto tem redução histórica em consequência de exploração industrial

O déficit anual do Mar Morte é de 700 milhões de metros cúbicos de água. O Mar Morto está encolhendo em taxas recordes, em consequência dos trabalhos de exploração feitos pela indústria de fertilizantes. A redução chegou a 1,5 metro nos últimos 12 meses, caracterizando a situação como o maior declínio já registrado desde 1950. Duas empresas do ramo de fertilizantes são apontadas como as principais culpadas pelo problema: Israel Chemical Ltda. (ICL) e Jordan’s Arab Potash Co. (APOT), de acordo com Gidon Bromberg, diretor da ONG israelense Amigos da Terra do Oriente Médio. Os fabricantes de potássio, uma das matérias-primas utilizadas em fertilizantes, competem pelas águas com a indústria do turismo há anos. O Mar Morto é um dos destinos mais procurados por quem visita o oriente médio, atraindo em 2011, 857 mil turistas. A agricultura local também depende das águas do mar mais salgado do mundo. Para se defender das acusações, a Israel Chemicals informou que não aumentou a quantidade de água bombeada do mar e atribuiu a redução aos bombeamentos históricos, feito ao longo de milhões de anos. A empresa utiliza de 150 a 170 milhões de metros cúbicos de água proveniente do Mar Morto todos os anos. O Ministério da Jordânia informa que a preservação do mar é fator essencial. “Estamos empenhado em fazer tudo o possível para preservar o Mar Morto, que está encolhendo anualmente”, declarou o porta-voz do Ministério, Issa Shboul à Bloomberg. Segundo ele, as empresas são incentivadas a adotarem tecnologias mais recentes e que causem menos impactos à natureza. Bromberg, diretor da ONG Amigos da Terra do Oriente Médio, explicou que o déficit anual do Mar Morte é de 700 milhões de metros cúbicos de água. Com informações da Bloomberg. Fonte: Redação CicloVivo - http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/5715/mar_morto_tem_reducao_historica_em_consequencia_de_exploracao_industrial/

Litoral paulista tem reserva natural para golfinhos

A região do Lagamar possui cerca de 200 botos-cinzas.
A região do Lagamar possui cerca de 200 botos-cinzas. Foto: Leandro Cagiano/IPeC Além de abrigar boa parte da mata atlântica ainda preservada, a cidade de Cananeia, no litoral sul de São Paulo, possui um dos mais complexos ecossistemas marinhos do Brasil – o Estuário do Lagamar, onde vivem os botos-cinza. Localizado na região costeira que se estende de Iguape até Paranaguá, é possível encontrar diversas espécies que se desenvolvem no Lagamar. A mais encantadora delas, sem dúvida, é o boto-cinza. O cetáceo, também chamado de Boto Sotália, é encontrado por toda a costa que se estende desde a América Central até Santa Catarina, no sul do Brasil. No entanto, o Estuário é o ambiente mais propício para o desenvolvimento do boto, uma vez que, livre de predadores, o animal passa a assumir o topo da cadeia alimentar da região, baseando sua dieta em peixes, lulas e camarões. Mesmo protegidos da ação dos predadores naturais – como as baleias e tubarões, – os botos-cinza que vivem na zona costeira estão expostos às ameaças do homem: por estarem localizados próximos às margens do litoral, os cetáceos são mais sensíveis à poluição das praias e sofrem com as capturas acidentais nas redes de pesca. Além disso, as embarcações podem acabar colidindo com os bichos ou dificultando a comunicação entre eles, que se confundem com os ruídos dos barcos. Ecoturismo De acordo com Letícia Quito, uma das coordenadoras do Projeto Boto-Cinza, a atividade turística em larga escala pode acabar prejudicando os cetáceos do estuário. “Os botos do Estuário se sentem ameaçados com a presença de muitas pessoas em seu habitat natural. Bem diferente dos golfinhos encontrados em Fernando de Noronha, aqui no Lagamar as espécies são mais tranquilas, e quase nunca realizam saltos”, explica a bióloga. Na região, também vivem a tartaruga-verde e o jacaré-de-papo-amarelo, além de diversas espécies de aves raras, como o guará. Para minimizar o impacto causado pela navegação turística na área do Estuário, o Projeto Boto-Cinza desenvolveu o Selo Boto Amigo, um comprovante para os barqueiros que assistiram às oficinas gratuitas sobre conscientização ambiental. Porém, segundo o Instituto, o maior problema são as embarcações particulares – como iates, lanchas e Jet skis. Quanto vale um boto? Um estudo desenvolvido pelo Projeto Boto-Cinza estima que o valor financeiro de cada boto supere um milhão de reais por ano, já que a observação destes animais agrega diversos custos aos turistas. O projeto, mantido pelo IPeC, também permite que os visitantes adotem os golfinhos do Lagamar, tornando-os parceiros do programa de conservação do Estuário. Fonte: Gabriel Felix - Redação CicloVivo - http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/5708/litoral_paulista_tem_reserva_natural_para_golfinhos/

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Almas-de-mestre: hábeis passageiros do vento

Perdão se você achava ser o pináculo da criação, mas as aves são os vertebrados mais evoluídos e mais bem sucedidos, ausentes apenas das profundezas oceânicas, embora alguns pinguins mergulhem regularmente a mais de 100 m. Há aves com estilos de vida que humilham nosso orgulho mamífero e nossa definição comum de comportamento “radical”. Durante a III Expedicao de Avistagem em Alcatrazes, já na partida em Barra do Una, litoral norte de São Paulo,nossa equipe avistou várias Almas-de-mestre (Oceanites oceanicus) o que elevou a adrenalina dos observadores e fotógrafos de aves a bordo, mas o prato principal estava mais adiante. Próximo à ilha Montão de Trigo um grupo de 15-20 golfinhos-de-dentes-rugosos (Steno bredanensis) capturava peixes de porte médio e os despedaçava antes de comê-los, resultando em vísceras e pedaços de carne flutuantes que eram entusiasticamente consumidos por um grupo de 120 a150 Almas-de-mestre, as quais também sofriam a competição de Fragatas (Fregata magnificens). Essa foi uma interação muito interessante e, aparentemente, ainda não relatada na literatura científica. Além de mostrar mais uma vez que cetáceos existem para fornecer alimento às aves marinhas, comprova a abundância sazonal das Almas fora do litoral paulista. A Oceanites oceanicus é uma ave com um comprimento de 15 a 19 cm que pesa de 28 a 50 g. Ou seja, está longe de ser um gigante. E o menor vertebrado não-peixe da Antártica e pode viver várias décadas, mas não se sabe exatamente quanto. As populações da espécie no Atlântico nidificam no litoral da Antártica e em ilhas subantárticas como Isla de Los Estados, Falklands, South Georgia, South Shetlands, etc. Quem já esteve lá, viu documentários ou leu os livros de Amyr Klink sabe que o mar, nestas latitudes, é o mais furioso do planeta. E o dia a dia deste passarinho de 50 g (no máximo) é encarar ventos com muitas dezenas de quilômetros por hora e ondas de afundar cargueiro. É assim que obtém seu alimento, formado por zooplâncton e toda a proteína e gordura animal que puder engolir, incluindo pedacinhos de gordura de baleias consumidas por orcas e tubarões. Os ninhos são buracos entre rochas, para onde retornam no lusco-fusco ou escuro com a intenção de evitar as skuas predadoras. No escuro, os ninhos são localizados pelos pais através do olfato. Mas as radicalidades deste dinossauro - como o são todas as aves - não são só essas. Quando o inverno se aproxima estas feras migram para o norte. Muito para o norte, na realidade. As Almas cruzam o equador e continuam indo, chegando até latitudes equivalentes à Terra Nova e o extremo sul da Groenlândia. E ali continuam levando sua vida de ciscar a superfície do mar, quase como se pulassem amarelinha (imagino que as gerações mais novas não saibam o que é isso. Senão, google it). Até a chegada do outono no hemisfério norte, quando começa a migração de retorno. As Almas nidificam entre novembro e abril, o que quer dizer que em outubro estão passando pelo litoral brasileiro em grande número, rumo a suas colônias bem mais ao sul. É nessa época que podemos vê-las, especialmente quando os ventos as trazem para junto à costa. Sabendo como vivem, é de pensar como uma ave “delicada” possa ter um estilo de vida tão brutal. Fonte: http://www.oeco.com.br/olhar-naturalista/26583-almas-de-mestre-habeis-passageiros-do-vento

Respiração boca-a-boca salva filhote de anta em zoo

Funcionários do zoológico de Denver, nos Estados Unidos, salvaram a vida de um filhote de anta malaia com uma respiração boca-a-boca. Veja o vídeo O filhote recém-nascido estava imóvel após o nascimento. A fêmea Rinny não havia conseguido romper a bolsa amniótica após dar à luz. Os funcionários então entraram em ação para retirar o filhote e reanimá-lo. Poucos minutos depois de iniciada a respiração boca-a-boca, o animal começou a respirar sozinho e levantou. As cenas foram capturadas pelas câmeras de circuito interno do zoológico. As antas malaias, nativas da Ásia, são consideradas ameaçadas de extinção, com menos de 2 mil animais em estado selvagem. Fonte: http://f5.folha.uol.com.br/bichos/1173634-respiracao-boca-a-boca-salva-filhote-de-anta-em-zoo.shtml

Conheça (e ouça) a baleia-branca que imita voz humana

Mantida em um centro de pesquisa nos EUA, a beluga NOC aprendeu a fazer sons humanos na tentativa de se comunicar, indica estudo. Espécie está ameaçada de extinção. Habitante das águas frias em torno do círculo polar ártico, a beluga está na Lista Vermelha. São Paulo – Branquinhas, “sorridentes” e extremamente dóceis, as baleias-brancas, também chamadas de belugas, possuem uma outra característica surpreendente: elas são capazes de imitar a voz humana. É o que indica um estudo realizado pela Fundação Nacional de Mamíferos Marítimos em San Diego, EUA, e publicado nesta terça-feira pelo jornal científico Current Biology. Durante mais de 20 anos, pesquisadores gravaram sons de um tanque com baleias e golfinhos semelhantes aos emitidos por duas pessoas conversando. O estudo detalha o caso de uma baleia-branca chamada NOC, que com seu "falatório" chegou a confundir um mergulhador. “A baleia foi reconhecida como a fonte dos sons, quando um mergulhador emergiu do tanque onde estava o animal e perguntou: ‘Quem me disse para sair?’ Nossas observações levaram-nos a concluir que o "fora" (“Out”, em inglês”) repetido várias vezes veio da NOC”, contam os pesquisadores. O curioso é que golfinhos (a baleia beluga é uma parente do golfinho) e papagaios foram ensinados a imitar os padrões de fala humana, mas é raro um animal fazê-lo espontaneamente. Segundo os pesquisadores, a aprendizagem no caso de NOC foi realmente espontânea e o objetivo seria estabelecer contato com os cuidadores. Com esse estudo, os pesquisadores da fundação esperam influenciar a maneira como os seres humanos pensam e se relacionam com os mamíferos marinhos, e de alguma forma demonstrar a importância da conservação dos oceanos. Habitante das águas frias em torno do círculo polar ártico, a beluga está na Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas, da IUCN, devido à caça intensa, especialmente no século passado. Fonte: http://exame.abril.com.br/meio-ambiente-e-energia/noticias/conheca-e-ouca-a-baleia-branca-que-imita-voz-humana

As bicicletas estão atrapalhando o domingo dos paulistanos

É triste ver a reportagem que saiu no Jornal Metro nesta segunda-feira dia 22 de outubro. Os 84,3km de ciclofaixas dominicais que funcionam entre 7 e 16h)estão atrapalhando o trânsito na capital, pois engolem uma faixa de rolamento de carros! Veja só! Essa é a cultura do nosso pais! Lamentável!
Fonte: Jornal Metro, 22 de outubro de 2012

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Um mergulho virtual pelos recifes de corais

Se na última semana passeamos pelo Rio Negro, esta semana o destino são os recifes de corais da Austrália, Filipinas e Havaí. Através do serviço de mapas do Google, em parceria com a The Catlin Seaview Survey, é possível visualizar espetaculares fotos panorâmicas submarinas de tartarugas, cardumes de peixes e fantásticos corais. Para fazer essas imagens foi utilizada uma câmera submarina desenvolvida especialmente para este projeto. Abaixo você pode assistir um vídeo com o making of do projeto, e depois mergulhar por entre os recifes de coral a partir de alguns pontos selecionados. Divirta-se. Fonte: Paulo André Vieira - O Eco - http://www.oeco.com.br/geonoticias/26574-um-mergulho-virtual-pelos-recifes-de-corais

Lista Vermelha tem mais 402 espécies ameaçadas de extinção

Quatrocentas e duas espécies foram acrescentadas à Lista Vermelha, como ameaçadas de extinção. O documento é feito pela União Internacional para a Conservação da Natureza e já conta com 65.518, divididos em categorias que chegam até a “extinta”. Um dos cenários mais preocupantes é observado na ilha de Madagascar. A região abriga uma imensidade de espécies encontradas somente lá, que correm risco de serem extintas. O nível de ameaça às palmeiras, por exemplo, é de 83%. A causa para a extinção deve-se principalmente às atividades humanas. O palmito extraído da árvore é essencial para a alimentação, enquanto a madeira é utilizada para a construção de casas. O salmão asiático, Taimen, também é um dos destaques da lista. Estes peixes são conhecidos como a maior espécie do mundo e agora estão categorizados como ameaçados. A perda do habitat e a pesca predatória são os dois principais fatores que culminaram para a perda representativa. Extinção não está relacionada ao aquecimento global De acordo com o estudo feito por cientistas da Universidade Stony Brook de Nova York, não existe uma relação direta entre o aumento nas temperaturas e a extinção de seres vivos. Ainda assim, é possível considerar que essas mudanças alteram o equilíbrio natural. O estudo foi publicado nesta semana na revista científica “Proceedings of the Royal Society B”. Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores se basearam em 136 estudos, que associavam as mudanças no clima com a extinção. Porém, em nenhuma das análises a situação se deu pelo aumento das temperaturas. De acordo com John Wien, principal autor do estudo, a falta de identificação na causa dos declives, mesmo nas pesquisas que sugerem uma relação, caracteriza a fragilidade do conhecimento, que, segundo ele, ainda é muito limitado.Com informações do Estadão. Fonte: Redação CicloVivo - http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/5691/lista_vermelha_tem_mais_402_especies_ameacadas_de_extincao/

Interessante: Desenvolvimento em mbrionário em aves

Fonte: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=426247174091278&set=a.277091282340202.61632.165691313480200&type=1&theater

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Acampamento solar no Fórum Social Mundial 2012

Voluntários preparam acampamento solar para participação no Fórum Social Mundial 2012.

Acampamento voltado a sustentabilidade, que reuniu dezenas de ativistas numa espécie de seminário/amostra das possibilidades de camping alternativo, sem agressão ao meio ambiente. 

   

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Questão de pele, mesmo se for casca-grossa

Foto à curta distância de um jacaré-de-papo-amarelo. Crédito: Fábio Olmos Adoro texturas e a pele animal é um universo delas. Aqui temos um jacaré-de-papo-amarelo, o Caiman latirostris. Além de ser inspiração para tatuagens (fica aqui a sugestão), a pele dos crocodilomorfos é um exemplo de órgão multi-tarefa, sendo ao mesmo tempo armadura, trocador de calor e âncora biomecânica. Órgão sofisticado em termos de estrutura e fisiologia, é uma das chaves para o sucesso do grupo, cascas-grossa que estão por aqui há cerca de 250 milhões de anos e, desde então, sobreviveram a todas as extinções em massa. Crocodilomorfos (jacarés, crocodilos, gaviais, aligators e seus parentes extintos) já ocuparam nichos ecológicos dos mais variados, muito além dos rios, mangues e pântanos de hoje, e com uma riqueza de espécies bem maior que as 23 (ou pouco mais) atuais que restaram. Há 90 milhões de anos, um deserto cobriu o sudeste do Brasil (o deserto da Namíbia é o seu contraparte). Nele havia crocodilomorfos que cavavam tocas como tatus, eram predadores terrestres como tigres ou generalistas como gambás. Neste deserto mesozoico os crocodilomorfos eram reis, e não os dinossauros, e havia espécies com nomes excelentes como Mariliasuchus amarali, Baurusuchus pachecoi, Sphagesaurus montealtensis, Adamantinasuchus navae, Armadilloscuhus arrudai, Uberabasuchus terrificus e Morrinhoschus luziae. É uma pena que os Uberabasuchus não existam mais, provavelmente seriam pets bem interessantes. Muito mais recentemente, quando os primeiros humanos chegaram às ilhas de Nova Caledônia e Vanuatu encontraram os pequenos crocodilos terrestres do gênero Mekosuchus. Estes acabaram na panela e foram extintos pelos Polinésios. O grande Voay, um crocodilo com chifres, desapareceu de Madagascar após a chegada dos humanos, e o mesmo pode ter acontecido com um “gavial” das ilhas Salomão. Bos parte dos crocodilomorfos atuais estão seriamente ameaçados de extinção e podemos estar vendo o fim de linhagens como os veneráveis gaviais. Por isso fico sempre feliz quando, contra as probabilidades, encontro jacarés-de-papo-amarelo em lugares como o rio Tietê, os manguezais de Cubatão ou as lagoas da Barra da Tijuca. Casca grossa mesmo. Fonte: Dr. Fabio Olmos - http://www.oeco.com.br/olhar-naturalista/26535-questao-de-pele-mesmo-se-for-casca-grossa

Abelhas comem M&M’s e produzem mel colorido na França

Os apicultores de uma região rural da França levaram um susto no último verão, quando perceberam que o mel fabricado pelas abelhas apresentava cores bem diferentes do que as comuns, que não costumam variar muito entre o amarelo e o castanho claro. O “mistério do mel colorido” preocupou os habitantes da cidade de Ribeauvillé, principalmente os produtores, que podem ter prejuízos com a nova “safra” elaborada pelas abelhas. As amostras de mel nas cores azul, verde e marrom, não só chamaram a atenção dos franceses, como também despertaram a curiosidade em várias pessoas do mundo. Intrigados com o acontecimento, os apicultores recorreram ao sindicato da categoria, que realizou uma pesquisa para apurar as prováveis causas da alteração na cor natural do mel. O presidente do sindicato dos apicultores afirma que as abelhas estão se alimentando dos resíduos da confeitaria dos estabelecimentos Mars, multinacional que produz os chocolates M&M’s. Os materiais despejados pela confeitaria ficam expostos em uma usina de biogás, numa área próxima aos apiários. Os insetos, então, recolhiam os resíduos e os levavam até as colmeias, onde fabricavam a substância colorida. A usina em que ficam depositados os resíduos apresenta um risco para o equilíbrio das abelhas da região, porém, a grande preocupação dos produtores são os impactos que podem ser causados na indústria do mel na França. Os prejuízos ainda não foram estimados, e, apesar de o mel colorido ser raro e despertar interesse nas pessoas, a substância estranha não pode ser consumida, já que a origem desses corantes vem de resíduos industriais. Com informações da Reuters. Fonte: Redação CicloVivo - http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/5638/abelhas_comem_mms_e_produzem_mel_colorido_na_franca/

Aparelho utiliza calor de panela para carregar eletrônicos

O aparelho sustentável e portátil utilizaria energia térmica para carregar gadgets movidos a bateria. | Foto: Ardavan Mirhosseini Imagine carregar seu celular no calor de uma panela enquanto prepara sua comida. Pode parecer muito futurístico, mas o designer iraniano Ardavan Mirhosseini desenvolveu a ideia e mostra como funcionaria esta tecnologia. Chamado de EcoCharge, o aparelho sustentável e portátil utilizaria energia térmica para carregar gadgets movidos a bateria. O sistema aproveita o calor que já é desperdiçado nas tarefas diárias de uma residência. A unidade utiliza módulos de um gerador termoelétrico para converter o calor produzido no cozimento de alimentos, por aquecedores ou qualquer outra fonte, em energia elétrica utilizável. Para abastecer os eletrônicos uma face magnética flexível é fixada em uma superfície metálica. Dessa forma, a energia é transmitida por condução. “Na minha opinião, produtos como EcoCharge podem provocar as pessoas a pensarem mais sobre fontes alternativas”, afirma o designer em seu site. O equipamento possui tela OLED. Ela consome bem menos energia do que o LCD, Plasma e LED. Além disso, é mais leve, fino e reproduz cores muito mais naturais e permite o acompanhamento da recarga. O usuário pode então constatar a eficiência da condução nas diferentes superfícies. Nascido em Teerã, no Irã, Mirhosseini estudou na Armênia e Canadá, onde continua desenvolvendo seu trabalho de designer atualmente. Com informações do Techtudo. Fonte: Redação CicloVivo - http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/5641/aparelho_utiliza_calor_de_panela_para_carregar_eletronicos/

Projeto de Lwei do deputado Romário visa facilitar a vida dos pesquisadores no Brasil

Projeto de Lei: Projetos de Leis e Outras Proposições Proposta facilita importação de mercadorias para pesquisa científica Situação: Aguardando Designação de Relator na Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) Identificação da Proposição Autor Romário - PSB/RJ Apresentação 05/09/2012 Ementa Dá nova redação os dispositivos da Lei nº 8.010, de 29 de março de 1990 que dispõe sobre importações de bens destinados à pesquisa científica e tecnológica , e dá outras providências. Explicação da Ementa Propõe a eliminação da burocracia de importação de mercadorias destinadas à pesquisa científica e tecnológica através da criação, pelo CNPq, de um cadastro nacional de pesquisadores que teriam liberação imediata das mercadorias a eles destinadas. Indexação Informações de Tramitação Forma de Apreciação Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva pelas Comissões - Art. 24 II Regime de Tramitação Ordinária Despacho atual: Data Despacho 24/09/2012 Às Comissões de Seguridade Social e Família; Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; Finanças e Tributação (Mérito e Art. 54, RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) - Art. 24, II Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva pelas Comissões - Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária Última Ação Legislativa Data Ação 24/09/2012 Mesa Diretora da Câmara dos Deputados ( MESA ) Às Comissões de Seguridade Social e Família; Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; Finanças e Tributação (Mérito e Art. 54, RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) - Art. 24, II Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva pelas Comissões - Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária 09/10/2012 Comissão de Seguridade Social e Família ( CSSF ) Recebimento pela CSSF. Árvore de apensados e outros documentos da matéria Documentos Anexos e Referenciados Avulsos Destaques ( 0 ) Emendas ao Projeto ( 0 ) Emendas ao Substitutivo ( 0 ) Histórico de despachos ( 1 ) Legislação citada Histórico de Pareceres, Substitutivos e Votos ( 0 ) Recursos ( 0 ) Redação Final Mensagens, Ofícios e Requerimentos ( 0 ) Relatório de conferência de assinaturas Cadastrar para acompanhamentoTramitação Obs.: o andamento da proposição fora desta Casa Legislativa não é tratado pelo sistema, devendo ser consultado nos órgãos respectivos. Data Andamento 05/09/2012 PLENÁRIO ( PLEN ) Apresentação do Projeto de Lei n. 4411/2012, pelo Deputado Romário (PSB-RJ), que: "Dá nova redação os dispositivos da Lei nº 8.010, de 29 de março de 1990 que dispõe sobre importações de bens destinados à pesquisa científica e tecnológica , e dá outras providências". Fonte: http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=555272

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Muriquis-do-norte se multiplicam em RPPN de Caratinga

Estudo detecta aumento da população de muriquis-do-norte em uma reserva particular e indica necessidade de ampliar a área. Manaus, AM - Uma boa notícia sobre o muriqui-do-norte (Brachyteles hypoxanthus), incluído na lista das 100 espécies mais ameaçadas do planeta. Nos últimos 30 anos, a população dos bichos na reserva Feliciano Miguel Abdala, uma RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Natural) com 957 hectares de floresta em Caratinga (MG), aumentou de 60 para 288 indivíduos. Esse número representa cerca de um terço de todos os muriquis-do-norte remanescentes. Porém, segundo os autores do estudo, existem sinais de que a área onde vivem está ficando pequena para mantê-los. A pesquisa leva em conta não apenas os dados demográficos, mas também mudanças no comportamento dos animais. Ela foi publicada na edição de 17 de setembro do jornal PLOS ONE, pela antropóloga Karen Strier e pelo ecólogo-matemático Anthony Ives. Os dois são pesquisadores da Universidade de Wisconsin -- Madison, Estados Unidos. Os resultados surpreenderam até os autores do estudo. Eles esperavam uma diminuição da taxa de fecundidade com o aumento da população, mas não foi o que aconteceu. Mesmo com mais bichos dividindo o mesmo espaço, o número de filhotes continuou a crescer. De acordo com Ives, “sem o aumento da fertilidade observado, a população de muriquis estaria próxima dos 200 indivíduos”. A explicação para o fenômeno pode estar em mudanças comportamentais. Apesar de ser uma espécie arbórea, os muriquis da reserva passaram a usar cada vez mais o chão. Primeiro, para beber água e comer, depois para se locomover, brincar e até copular. Este comportamento inovador explica também o aumento simultâneo da fertilidade e mortalidade, também observado pelos pesquisadores. “No chão há riscos”, afirma Strier. “Nós suspeitamos que possam existir mais riscos patogênicos, e nós sabemos que existem mais predadores no solo”. A mortalidade aumentou principalmente entre machos jovens, que passam mais tempo no chão do que as fêmeas. “Eu sempre pensei que este aumento do tamanho da população conduzia ao crescimento do uso do solo, mas nunca imaginei as potenciais consequências que o uso do chão poderia ter para as taxas de crescimento da população”, afirma Strier, que há 30 anos acompanha essa população. Os pesquisadores também notaram que a proporção de filhotes machos dobrou ao longo dos 28 anos de estudo, de um terço para dois terços dos nascimentos. Ou seja, houve uma inversão na relação entre nascimentos de machos e fêmeas. Os resultados levantam dúvidas sobre a capacidade desta área de habitat suportar o aumento da população de animais. Mantê-la é importante porque a população estudada representa 30% de todos os muriquis-do-norte que ainda vivem. Strier propõe que a área de proteção seja ampliada: “em um mundo com tantos problemas sem solução, este parece ter uma”. Fonte: http://www.oeco.com.br/noticias/26536-muriquis-do-norte-se-multiplicam-em-rppn-de-caratinga

Incêndio atinge Parque Nacional da Serra do Cipó em Minas Gerais

Administração estima que 5 mil hectares já tenham sido queimados. Visitação foi suspensa nesta terça-feira (9). Um incêndio atinge o Parque Nacional da Serra do Cipó, na região central de Minas Gerais, desde o fim da ultima semana. Segundo o Instituto Chico Mendes, que administra o local, a área queimada ainda não foi contabilizada, mas a estimativa é que 5 mil hectares já tenham sido consumidos pelo fogo. Ainda de acordo com a administração do parque, cerca de 50 pessoas entre brigadistas e voluntários trabalham no combate às chamas. Duas aeronaves também estão empenhadas nos trabalhos. A visitação foi suspensa nesta terça-feira (9). Segundo a administração, as chamas estão fora de controle. Por volta das 20h, o Parque Nacional da Serra do Cipó informou que o combate ao fogo se estenderia pela madrugada.

Baleia encalhada chama atenção de curiosos em praia na África do Sul

Uma baleia encalhada em uma praia da Cidade do Cabo, na África do Sul, chamou a atenção de especialistas e curiosos nesta terça-feira. O animal teria parado no areia após sofrer ataques de tubarões brancos. O responsável pela operação de retirada do bicho, feita com um trator, afirmou que tudo foi feito de forma rápida para que a carcaça do animal não atraísse outros tubarões.
Fonte: http://www.sidneyrezende.com/noticia/188689+baleia+encalhada+chama+atencao+de+curiosos+em+praia+na+africa+do+sul

3 Dicas de Brinquedos Reciclados para o Dia das Crianças

Qualquer objeto pode virar brinquedo nas mãos de uma criança, o que conta é a imaginação e a brincadeira. Já que o objetivo é se divertir, uma ótima sugestão para o dia das crianças é deixar a garotada fabricar os seus próprios brinquedos utilizando materiais reciclados ou sucatas que seriam descartados no meio ambiente. Para fazer da sua casa uma verdadeira oficina de brinquedos, o CicloVivo separou três dicas para você transformar objetos obsoletos em brinquedos divertidos. Currupio de botão. Materiais necessários: barbante ou fio encerado de um metro de cumprimento e um botão grande. Para montar basta passar o fio pelos buracos e unir as extremidades com um nó. Para brincar, segure firme uma das pontas, e gire a outra mão para enrolar o fio. Quando o fio estiver bem enrolado, basta esticar e afrouxar as pontas conforme mostra o vídeo. Este é o modelo mais simples. Para fazer o modelo que produz som serão necessários quatro tampinhas de garrafas PET, barbante ou fio encerado, miçangas ou pedrinhas e fita adesiva. Peça para um adulto fazer dois furos nas tampinhas com auxílio de um prego quente. A seguir passe o fio pelos furos de maneira que as tampinhas fiquem organizadas alternadamente, uma para cima e outra para baixo. Una as extremidades com um nó. Coloque as miçangas ou as pedrinhas nas tampinhas do meio, feche-as com fita adesiva. Neste caso, quando o brinquedo estiver girando em velocidade ele produzirá um barulhinho. Este brinquedo é indicado para crianças de quatro anos e desenvolve coordenação motora e ritmo. Pé de lata. Materiais necessários: barbante 1,2 metros e duas latas. Faça dois furos na lata logo abaixo da boca. Um em cada extremidade. Passe o barbante pelos furos e una as extremidades com um nó bem forte. Feche a tampa. Se a criança quiser dar um toque pessoal, ela pode pintar a lata, colar figurinhas e adesivos. Faça o mesmo procedimento na outra lata. Para brincar, basta colocar as latas no chão e se equilibrar em cima delas segurando as cordas. Quando a criança estiver preparada basta coordenar os movimentos para que ela consiga andar em cima da lata e até mesmo apostar uma corrida de obstáculos com os amiguinhos. Certifique-se de que a corda esteja bem amarrada. Este brinquedo é indicado para crianças a partir de cinco anos e desenvolve coordenação motora e equilíbrio. Para fazer um modelo mais encrementado assista o vídeo aqui. Vai e vem. Materiais necessários: duas garrafas PET de dois litros, tesoura, barbante ou corda de varal com um metro de cumprimento, fita adesiva colorida, quatro pregadores de roupa. Para montar, limpe a garrafa e retire os rótulos. Recorte as duas garrafas PET mais ou menos na altura da metade do local onde fica o rótulo e encaixe as garrafas deixando os bicos nas extremidades. Depois de encaixadas, pegue dois barbantes e passe pelo meio das garrafas (sem tampa). A próxima etapa é construir o puxador do brinquedo, que será feito com o pregador. Enrole uma das pontas do fio em um pregador e passe a fita adesiva para que não se solte. Repita o procedimento nas outras três pontas. Depois de prender os pregadores, prenda também as garrafas. Para isso basta usar as fitas adesivas. Aproveite este momento para decorar sua garrafa, enfeitando seu brinquedo da maneira mais criativa, dando um toque pessoal. O vai e vem está pronto. Este brinquedo é indicado para crianças a partir de quatro anos e desenvolve a coordenação motora e estimula a prática de exercício. Confira o passo a passo neste vídeo. Com informações do Educar para Crescer e Revista Nova Escola. Fonte: http://www.ciclovivo.com.br/noticia.php/3554/3_dicas_de_brinquedos_reciclados_para_o_dia_das_criancas/

Você conhece a Perereca de Vidro?

Glass Frog (Perereca de Vidro) Cochranella euknemos
Descrição: Cerca de 2.5 cm; Este anfíbio tem um estômago translúcido e você pode ver partes do intestino e do coração do animal. Habitat: Rainforest Fonte: http://www.projectnoah.org/spottings/12141980

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Tatiana de Carvalho: a despedida do arco-íris, uma nova estrela no céu

Tatiana de Carvalho, coordenadora da campanha da Amazônia do Greenpeace, faleceu neste domingo (07), após uma queda na cachoeira Poço Azul, nos arredores de Brasília. Tinha apenas 36 anos de vida. Seu corpo será velado em São Paulo. A seguir, texto da jornalista Karina Miotto, que a conheceu, presta uma homenagem a Tatiana. Tatiana de Carvalho era uma moça linda, cheia de energia, alegria e entusiasmo. Quando trabalhei no Greenpeace, em Manaus, lembro bem de suas excelentes pontuações nos debates do time. Recordo-me também do encontro no navio Arctic Sunrise, durante o Fórum Social Mundial que aconteceu em 2009, em Belém. Ela sempre a postos, em movimento, atendendo todo mundo. O trabalho em prol da conservação da Amazônia e da dignidade de seu povo marcaram sua história pessoal e profissional. Começou a carreira no Greenpeace em 2002, como coordenadora da campanha de transgênicos. Na organização, também chegou a liderar a campanha da soja e a apoiar as de clima/energia e pecuária. Entre 2010 e 2011, foi analista sênior de conservação do WWF Brasil. Corajosa, idealista, ao longo dos anos realizou muitas viagens pela Amazônia para conhecê-la melhor e, assim, defendê-la. De volta ao Greenpeace, seu conhecimento da região a levou a assumir a liderança da campanha pela Amazônia. O coordenador de campanha é o representante do Greenpeace naquela determinada ação. Iglu, como era chamada pelos colegas "ezalquianos" (formados pela EZALQ - USP), encarou os desafios que surjirão no caminho das causas que abraçou e não mediu palavras nem esforços para expor as irregularidades que encontrou. Ela nos deixa para voar seu voo sem fim. Sua alegria contagiante, seu exemplo de viver intensamente e lutar pelo bem deste planeta ecoarão para sempre no coração de quem fica. Segue na luz, Tati. Do arco-íris que você agora habita, continue a nos inspirar com seus passos. Trechos de textos de Tatiana Carvalho Carvoarias “O ferro gusa está deixando um rastro de destruição e violência na Amazônia. Desmatamento ilegal, trabalho análogo à escravidão e invasão de territórios indígenas estão na ponta da cadeia desta matéria-prima” Novo Código Florestal "O projeto de lei como está escrito vai levar ao aumento do desmatamento, conceder anistia para quem desmatou ilegalmente e ainda abrir brechas para novas concessões" Terra Indígena Marãiwatsédé “O que está acontecendo na Terra Indígena Marãiwatsédé não é exceção, é regra na Amazônia. Os Xavantes hoje vivem encurralados em uma área rodeada por devastação, o que tem um impacto direto no seu modo de vida. Os índios precisam da floresta para sobreviver” Paralisação do porto da Cargill “A paralisação das atividades do porto da Cargill coroa a luta de muitos anos das comunidades locais de Santarém e daqueles que combatem a expansão da soja na Amazônia. A soja e outros produtos do agronegócio são vetores fundamentais do desmatamento, que ameaça a biodiversidade e provoca mudanças climáticas” MP 558 "Estamos vendo um retrocesso na política ambiental no Brasil, passando pelo Código Florestal. Vimos também a redução do poder de fiscalização do Ibama e agora a redução de UCs sendo que ainda não foi criada nenhuma Unidade de Conservação nova neste governo. Vemos com grande preocupação os próximos anos. A perspectiva para o futuro é muito ruim. Neste contexto é ainda mais necessário que a sociedade civil esteja informada e mobilizada para dar um custo político a estas decisões"
Fonte: Tatiana Miotto - http://www.oeco.com.br/salada-verde/26532-tatiana-e-a-despedida-do-arco-iris

Foto produzida em Santa Catarina é vencedora do concurso do CNPq

A fotografia vencedora na categoria Lentes Convencionais – Ambiente Externo do II Prêmio de Fotografia – Ciência & Arte do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico Tecnológico (CNPq) retrata uma anêmona da Ilha de Santa Catarina. A imagem produzida por João Luís Carraro foi feita em março de 2011, durante a coleta de dados para a tese de doutorado, na Ilha do Xavier, que fica a 3,7 km de distância da Praia Mole, Florianópolis. Aluno de pós-graduação em Ecologia pela UFRGS, Carraro também é colaborador do projeto Biodiversidade Marinha de Santa Catarina do professor Alberto Lindner, do Departamento de Ecologia e Zoologia, no Centro de Ciências Biológicas (CCB) da UFSC e do projeto sobre produtos naturais de esponjas marinhas coordenado pelo professor Eloir Schenkel Departamento de Ciências Farmacêuticas, no Centro de Ciências da Saúde (CCS) na mesma instituição. “Eu realmente estou muito feliz, pois é o reconhecimento do trabalho e do meu esforço contínuo em melhorar as minhas fotografias. Sempre procuro reproduzir com fidelidade o ambiente marinho”, declara Carraro sobre a premiação. Criado em 2011, como parte das comemorações dos 60 anos do CNPq, o Prêmio de Fotografia Ciência & Arte está em sua segunda edição e tem como principal objetivo incentivar a produção de imagens com a temática de Ciência, Tecnologia e Inovação. Voltado para comunidade científica e tecnológica, o concurso contemplou três segmentos: Lentes Convencionais, Lentes Especiais e Imagens Editadas, dividido em seis categorias. Além do prêmio em dinheiro, o primeiro colocado de cada categoria também recebe passagem aérea e hospedagem para expor suas fotografias na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), que acontece de 15 a 21 em outubro em Brasília.
Imagem vencedora do concurso do CNPQ retrata anêmona da Ilha do Xavier, em Florianópolis. Foto: João Luís Carraro Mais informações: www.premiofotografia.cnpq.br E-mail do pesquisador João Luís Carraro: Patrícia Cim / Estagiária de Jornalismo na Agecom / UFSC Fonte: http://noticias.ufsc.br/2012/10/05/foto-produzida-em-santa-catarina-e-vencedora-do-concurso-fotografico-do-cnpq/

VERGONHA - Lixo eleitoral transforma ruas de São Paulo em 'mar de santinhos'

A pro­paganda eleitoral, em especial a distribuição de santinhos dos candidatos, mudou as cores de algumas vias da capital paulista. Em alguns casos, os pa­péis acumulados foram tantos que tornaram calçadas escor­regadias. Na escola Zuleika Ferreira, em Perdizes, zona oeste, dois idosos caíram. Outra queda ocorreu com uma criança na escola Maria Arruda, Brasilândia, zona norte. Como contraponto, um grupo de voluntários percorreu ruas da cidade para recolher o lixo eleitoral, como no Morumbi, zona sul. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) avaliará o impacto das propagandas políticas no meio ambiente para futuras regras sobre o tema. Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/poder/1165915-lixo-eleitoral-transforma-ruas-de-sao-paulo-em-mar-de-santinhos.shtml

As capitais brasileiras vistas do espaço

Neste domingo, os eleitores de cada um dos 5.564 municípios do Brasil foram às urnas escolher seus novos prefeitos e vereadores. Com a agilidade das urnas eletrônicas, praticamente todos os votos já terão sido apurados no mesmo dia, e nas 83 cidade com mais de 200.000 eleitores já será possível dizer se haverá a necessidade de um segundo turno na eleição para prefeito, caso não haja um candidato com mais da metade dos votos válidos. Das capitais dos estados, apenas Boa Vista (RR) e Palmas (TO) não possuem ainda esse número de eleitores. Vale dizer também que, embora a cidade de Brasília possua o quarto maior eleitorado do Brasil, a Constituição Federal proíbe a realização de eleições municipais nesta cidade. Todos os candidatos eleitos, sejam eles prefeitos ou vereadores, de qualquer partido ou coligação, terão pela frente grandes desafios para que suas cidades possam se desenvolver de uma maneira sustentável. Consumo e desperdício de água, gerenciamento de terra e resíduos, consumo de energia e uso de fontes renováveis, qualidade do ar, mobilidade e políticas ambientais. Abaixo você pode ver, em imagens retiradas do Google Earth, todas as capitais brasileiras que realizaram eleições neste domingo (e como bônus, uma imagem de Brasília). Algumas possuem mais verde, outras se espalham como uma massa cinza em todas as direções. Mas o importante é diminuir o impacto ambiental dos centros urbanos através de um planejamento que inclua o verde em sua paisagem e preze por formas mais sustentáveis de organização. Fotos em http://www.oeco.com.br/geonoticias/26527-as-capitais-brasileiras-vistas-do-espaco Fonte: Paulo André Vieira - O ECO - http://www.oeco.com.br/geonoticias/26527-as-capitais-brasileiras-vistas-do-espaco

sábado, 6 de outubro de 2012

DECISÃO DE GOVERNO COLOCA EM RISCO POLINIZADORES

EDITORIAL DA CBA Legislação a base de remendos, circulares e normativas excepcionalmente boas seguidas de; revogação, flexibilização, recuo e afrouxamento são o nosso dia a dia. Desta vez o que fica de bom é a obrigatoriedade de notificar os apicultores, mas fica o questionamento, quem vai fiscalizar? Tem pessoal suficiente para isso? E os outros polinizadores? Fica um alerta para o setor apícola, todas estas medidas não isentam os responsáveis civilmente e economicamente pelos danos que vierem causar. Jose Cunha - Presidente da CBA MAPA E IBAMA REGULAMENTAM APLICAÇAO AÉREA DE AGROTOXICO Antes da aplicação, os produtores rurais deverão notificar os apicultores localizados em um raio de 6 km com antecedência mínima de 48h. Esqueceram de avisar os enxames silvestres de apis, abelhas sem ferrão, abelhas solitárias, vespas, pássaros, morcegos. E as águas? A Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SDA/Mapa) e o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) publicaram no Diário a Oficial da União desta quarta-feira, 3 de outubro, ato que autoriza e regulamenta a aplicação aérea de produtos agrotóxicos que contenham Imidacloprido, Tiametoxam, Clotianidina e Fipronil, de forma excepcional e temporária para as culturas de arroz, cana-de-açúcar, soja e trigo, até 30 de junho de 2013. De acordo com o coordenador-geral de Agrotóxicos e Afins do Mapa, Luís Rangel, o ato é resultado de solicitação do Ministério da Agricultura para evitar impactos na safra das quatro culturas. ?Os aviões são fundamentais para o processo de produção dessas culturas. Por isso, nós construímos junto com Ibama algumas exceções. Então, desde que sejam respeitados os parâmetros que foram colocados no ato, podem ser aplicados esses produtos para a cultura de soja, cana-de-açúcar, trigo e arroz?, explicou o coordenador. ?Mapa e Ibama, juntos, estão fazendo essa exceção. É uma decisão de Governo?, ressalta Rangel. Condições A aplicação aérea para controle de pragas agrícolas desses produtos deve seguir uma série de condições. Antes da aplicação, os produtores rurais deverão notificar os apicultores localizados em um raio de 6 km com antecedência mínima de 48h. Para a cultura da soja, fica permitida uma aplicação durante todo o ciclo da cultura para produção de grãos e duas aplicações em áreas de produção de semente. Também há restrição de período para a soja. Na Região Centro-Oeste (MT e GO), a aplicação deve ser realizada de 20 de novembro 2012 a 1º de janeiro de 2013; no Norte, de 1º de janeiro a 20 de fevereiro de 2013; e no Sul, de 1º de dezembro a 15 de janeiro de 2013. No caso de canaviais, a aplicação fica restrita a uma única vez, 30 dias antes da colheita, para controle de cigarrinha de raiz, quando não for possível a entrada de equipamentos terrestres. Trigo e arroz não têm restrição de período. A empresa de aviação agrícola fica responsável por comunicar o Mapa e o Ibama , mensalmente, sobre a aplicação desses produtos. Envio da reportagem: Doutor Danilo Boscolo Fonte: MAPA: http://www.agricultura.gov.br/comunicacao/noticias/2012/10/mapa-e-ibama-regulamentam-aplicacao-aerea-de-agrotoxico

Vídeo mostra resgate de baleia em rede de tubarão

Link: http://terratv.terra.com.br/videos/Noticias/Ciencia-e-Tecnologia/4195-439743/Video-mostra-resgate-de-baleia-presa-em-rede-de-tubarao.htm Fonte: TV Terra

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Tecnologia militar ajuda cientistas a ouvirem baleias azuis

SYDNEY, 5 Out (Reuters) - Cientistas australianos estão usando tecnologias militares de localização de submarinos para encontrar pelo canto raras baleias azuis a centenas de quilômetros de distância. Com sons de baixa frequência, os mamíferos podem se comunicar através de bacias oceânicas inteiras. Até agora, o monitoramento das baleias era feito apenas visualmente, mas a partir deste ano cientistas da Divisão Antártica Australiana passaram a usar também boias sonoras direcionais -- equipamentos geralmente empregados por militares para localizar e espionar submarinos. A baleia azul, maior animal do oceano Antártico, foi quase extinta pela caça predatória na década de 1990, e o governo australiano diz que o monitoramento pode contribuir com a sua preservação. Ao longo de 20 dias neste ano, os cientistas registraram com a nova tecnologia a presença de 103 baleias azuis, um número recorde, numa área de mais de 10 mil quilômetros. (Reportagem de Pauline Askin) Fonte: http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI6204817-EI294,00-Tecnologia+militar+ajuda+cientistas+a+ouvirem+baleias+azuis.html