Santiago, 26 Fev 2016 (AFP) - A descoberta de mais baleias mortas na Patagônia chilena, onde no ano passado um dos maiores encalhes de cetáceos, sugere que é um fenômeno de ocorrência periódica - de acordo com os resultados preliminares da investigação.
Mais de 330 de baleias da espécie Sei foram encontrados mortos no meio do ano passado, em um fiorde distante do extremo sul do Chile, em uma área de difícil acesso.
Mais de 330 de baleias da espécie Sei foram encontrados mortos no meio do ano passado, em um fiorde distante do extremo sul do Chile, em uma área de difícil acesso.
Centenas de cadáveres e esqueletos foram vistos em uma área extensa chamada Golfo de Penas, em uma cena descrita como "apocalíptica" que causou o espanto da comunidade científica internacional.
Duas expedições posteriores do Serviço Nacional de Pesca e da aquicultura Chile (Sernapesca), que investiga as causas do assassinato em massa dos cetáceos, encontraram exemplares com sinal de morte recente, o que aponta que trata-se de um fenômeno de ocorrência periódica.
"Cerca de 70 esqueletos e duas cópias completas com dados de morte recente foram encontrados", disse um comunicado da Sernapesca.
- Investigação em curso -A primeira expedição ocorreu em janeiro, enquanto a mais recente ocorreu entre 10 e 16 de fevereiro, aproveitando as melhores condições climáticas oferecidas pelo verão austral.
A segunda ficou concentrada no chamado seio de Neumann, um lugar que não foi explorado da vez anterior.
"O seio Neumann foi fundamental para coletar amostras de esqueletos que restaram da mortalidade maciça e encalhe ocorridos em 2015, que não puderam ser acessados na expedição de maio de 2015", explicou Mauricio Ulloa, chefe de resgate e conservação de espécies protegidas do Sernapesca, em comunicado da instituição.
Sobre as causas da morte, uma das hipóteses mais prováveis é a presença de biotoxinas (ou substâncias tóxicas produzidas por algas) na cadeia alimentar, de acordo com Sernapesca.
Durante a última expedição, foram coletadas amostras de pele para estudos genéticos, complexos auditivos para estudar possíveis traumas acústicos nos cetáceos mortos, amostras de órgãos internos, bem como de vetores e conteúdo gastrointestinal foram levadas para analisar a presença de biotoxinas marinhas.
Inicialmente, os cientistas disseram que os espécimes encontrados não apresentavam ferimentos, por isso acreditava-se que a causa das mortes poderia ser a maré vermelha ou um vírus, mas até agora não se encontraram vestígios de presença humana.
Os espécimes encontrados correspondem à baleia Sei, pouco conhecida pela comunidade científica e de cujas populações no hemisfério sul não há estimativas. Segundo o Centro para a Conservação de Cetáceos no Chile (CCC), a baleia Sei é caracterizada por um corpo magro e esbelto e pode medir até 18 metros de comprimento.
Duas expedições posteriores do Serviço Nacional de Pesca e da aquicultura Chile (Sernapesca), que investiga as causas do assassinato em massa dos cetáceos, encontraram exemplares com sinal de morte recente, o que aponta que trata-se de um fenômeno de ocorrência periódica.
"Cerca de 70 esqueletos e duas cópias completas com dados de morte recente foram encontrados", disse um comunicado da Sernapesca.
- Investigação em curso -A primeira expedição ocorreu em janeiro, enquanto a mais recente ocorreu entre 10 e 16 de fevereiro, aproveitando as melhores condições climáticas oferecidas pelo verão austral.
A segunda ficou concentrada no chamado seio de Neumann, um lugar que não foi explorado da vez anterior.
"O seio Neumann foi fundamental para coletar amostras de esqueletos que restaram da mortalidade maciça e encalhe ocorridos em 2015, que não puderam ser acessados na expedição de maio de 2015", explicou Mauricio Ulloa, chefe de resgate e conservação de espécies protegidas do Sernapesca, em comunicado da instituição.
Sobre as causas da morte, uma das hipóteses mais prováveis é a presença de biotoxinas (ou substâncias tóxicas produzidas por algas) na cadeia alimentar, de acordo com Sernapesca.
Durante a última expedição, foram coletadas amostras de pele para estudos genéticos, complexos auditivos para estudar possíveis traumas acústicos nos cetáceos mortos, amostras de órgãos internos, bem como de vetores e conteúdo gastrointestinal foram levadas para analisar a presença de biotoxinas marinhas.
Inicialmente, os cientistas disseram que os espécimes encontrados não apresentavam ferimentos, por isso acreditava-se que a causa das mortes poderia ser a maré vermelha ou um vírus, mas até agora não se encontraram vestígios de presença humana.
Os espécimes encontrados correspondem à baleia Sei, pouco conhecida pela comunidade científica e de cujas populações no hemisfério sul não há estimativas. Segundo o Centro para a Conservação de Cetáceos no Chile (CCC), a baleia Sei é caracterizada por um corpo magro e esbelto e pode medir até 18 metros de comprimento.
Fonte: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2016/02/25/descoberta-de-baleias-mortas-na-patagonia-chilena-pode-ser-fenomeno-periodico.htm
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