quinta-feira, 3 de abril de 2014

Maior portal japonês de vendas na Internet vai deixar de vender carne de baleia

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O relatório dava conta de que, em Junho de 2013, o Rakuten contava com 1200 anúncios publicitando a venda de carne.

O maior portal japonês de comércio eletrónico - Rakuten - anunciou que vai deixar de vender carne de baleia e golfinho, após a decisão do Tribunal Internacional de Justiça que proíbe a caça à baleia no Antártico por navios japoneses.
O Rakuten pretende acabar com essas vendas a partir de maio, numa medida que chega na sequência da publicação recente de um relatório da agência de investigação ambiental britânica EIA (Environmental Investigation Agency) que atacava o portal.
O relatório dava conta de que, em junho de 2013, o Rakuten contava com 1.200 anúncios publicitando a venda de carne de baleia e cerca de 28.000 referentes ao marfim de elefante.
Neste sentido, a empresa surgia qualificada como "o maior mercado online do mundo" no tocante a este tipo de produtos.
O relatório veio desencadear uma campanha contra a empresa nas redes sociais, como o Facebook ou o Twitter.
Num comunicado publicado no seu portal, o Rakuten explica que tomou a decisão "em consonância com a decisão do Tribunal Internacional de Justiça", de 31 de março, sem fazer qualquer referência ao relatório da EIA nem à campanha na Internet.
O Tribunal de Haia ordenou ao Japão que revogasse as licenças de caça à baleia no Antártico por não se adequarem aos "fins científicos" que lei internacional prevê, argumento que o gigante asiático esgrimia para levar a cabo esta prática.
A decisão, apesar de vinculativa, não proíbe totalmente a caça à baleia por parte do Japão, país que tem um outro programa "científico" no Pacífico norte e pratica a pesca comercial de espécies mais pequenas de cetáceos, incluindo golfinhos, junto às suas costas.
Neste sentido, também não interdita a venda de carne de cetáceos, a qual é legal no Japão.
A nova política do Rakuten abarca não apenas a venda de carne de baleia e golfinho, mas também o comércio de outras partes, incluindo pele ou ossos.
A empresa pediu, neste sentido, aos anunciantes para retirarem do ?site' anúncios dos produtos em causa antes do final do mês.
O anúncio agradou a representantes da EIA que, segundo a agência Efe, indicaram que vão continuar, porém, a pressionar a empresa a deixar de vender também marfim.

Fonte: http://www.ionline.pt/artigos/mundo/maior-portal-japones-vendas-na-internet-vai-deixar-vender-carne-baleia



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