Um navio com duas mil toneladas de carne de baleia comum foi impedido, esta semana, de acostar no porto de Durban, na África do Sul, após protestos internacionais.
O navio Alma, proveniente da Islândia, desloca-se para o Japão, tendo parado ao largo de Durban para reabastecer de combustível.
A Greenpeace anunciou que mais de 21 mil sul-africanos signatários de uma petição apelaram às autoridades portuárias para se oporem à entrada da embarcação.
«Cada país e empresas ligados ao transporte destas cargas devem estar conscientes de que tirar proveito do comércio das espécies ameaçadas é desaprovado pela comunidade internacional», disse Michael Onyeka, diretor-executivo da Greenpeace África.
«Comer ou comercializar a carne de baleia bem como o corno de rinocerontes é ilegal na África do Sul. A mobilização dos cidadãos sul-africanos de lutar pela abolição do comércio ilegal das espécies ameaçadas e da fauna foi subestimada. Este navio deixou as águas sul-africanas sem poder reabastecer-se de combustível», acrescentou.
A África do Sul é um dos membros fundadores da Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies Ameaçadas (CITES), proibindo o comércio da carne de baleia comum.
Fonte: http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=471962
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