Uma das iniciativas do bloco carioca foi desenvolver fantasias e alegorias com material reciclável. | Foto: Divulgação
Depois do trio elétrico movido a xixi, o carnaval do Rio de Janeiro apresenta mais uma atração ecológica: o bloco “Vagalume, O Verde” que já assumiu diversas ações sustentáveis.
Uma das iniciativas do bloco carioca foi desenvolver fantasias e alegorias com material reciclável. “O cocar indígena que estamos produzindo para os cem integrantes da bateria, por exemplo, é elaborado a partir de embalagens tetrapak e sobras de tecido”, explicou Rodrigo Rezende, presidente da Liga dos Amigos do Zé Pereira, ao Jornal O Dia.
Até mesmo o vagalume, que é símbolo do bloco, foi construído com materiais recicláveis. Há também outros detalhes ecológicos que só poderão ser vistos no dia do desfile.
Outra ação interessante é a coleta seletiva de lixo que será realizada em parceria com a Cooperativa de Catadores - CCOPRJ. Para quem acha que bituca não é lixo, a empresa Bituca Verde estará no local distribuindo “porta-bitucas” para o folião fumante descartar seus cigarros.
O “Vagalume” busca agregar pessoas de todas as idades, mesmo com condições limitadas, exemplo disso é que haverá espaço adequado para foliões idosos, crianças e para pessoas com necessidades especiais. Além disso, a estrutura terá também banheiros adaptados.
O bloco integra o Projeto Carnaval + Rio e terá como enredo de 2013 “O jardineiro fiel”, com repertório em homenagem a grandes sambistas, como João Nogueira, Nelson Cavaquinho, Geraldo Pereira, Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz, Nei Lopes, Candeia, Dona Ivone Lara, Jovelina Pérola Negra, entre outros.
A última ação será o plantio de mudas doadas pelo Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio com o intuito de neutralizar as emissões de carbono no ambiente. A iniciativa contará com a ajuda de voluntários e moradores locais em áreas previamente autorizadas. A previsão é que a atividade ocorra em março.
Aos que ficaram interessado em curtir o bloco ecológico, o desfile será na próxima terça-feira (12) na Rua Jardim Botânico, no Rio de Janeiro. Com informações do Jornal O Dia.
Redação CicloVivo
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