quarta-feira, 3 de abril de 2013

Meu bairro é uma vergonha


por Daniela Pivaro ZaccarellI

 Sou moradora do Brooklin Novo, zona sul da cidade de São Paulo desde que nasci, há quase 37 anos. De uns 5 anos para cá presenciei a transformação de um bairro típico de classe média em um verdadeiro caos.
As ruas do bairro são uma vergonha. Muito esburacadas. Isso ficou mais perceptível de uns 2,5 anos para cá, quando engravidei e sentia na “barriga cada buraco que existia pelo bairro.
E as calçadas. Uma lástima, principalmente em um bairro repleto de idosos. São irregulares, quebradas, sem padrão, cheias de mato e em muitos pontos com acúmulo de entulhos e lixo jogados pela população educadíssima da cidade de São Paulo. Idosos, cadeirantes e mães que empurram carrinhos de bebês agradecem. Perdi as contas de quantas vezes tive que andar na rua como o carrinho do meu filho pois a calçada simplesmente não tinha a menor condição.

Calçada da Av. Eng. Luis Carlos Berrini.

Uma coisa que ultimamente me espanta demais é o lixo. Não há uma praça que não tenha um canto com entulho e lixo acumulado. Isso pode ser visto inclusive em pequenas praças localizadas na Av. Eng. Luis Carlos Berrini, considerada a “Nova Paulista”. A praça Procópio Ferreira, localizada na esquina da Av. Berrini com a rua Kansas, está a exatos 250m de um ecoponto (Ecoponto Pinheiros). Mas as pessoas preferem jogar o seu lixo ali mesmo. Além do lixo, o mato nas calçadas é algo absurdo. 

        



                       Praça Procópio Ferreira.                                Calçada de praça no bairro.

Mato na calçada em frente a Cia. Atlética da Rua Kansas.


Quando chove o desastre é total. O bairro inunda a ponto de entrar água dentro de muitas casas. As calçadas desaparecem e as ruas viram rios de correnteza.

                                                 Cruzamento das ruas Indiana e Nova Orleans.

Árvores enormes já caíram causando danos na fiação e muitas vezes em carros, transeuntes e casas. Existem muitas árvores grandes infestadas de cupins e árvores como seringueiras que não tem a menor condição de estarem em uma via pública. Suas raízes destroem calçadas e quando caem causam verdadeiros desastres. A poda e/ou remoção de árvores só é feita depois dos desastres. Não se vê nos meses que antecedem os períodos de chuvas a Prefeitura prevenir o problema com a retirada das árvores podres. Alguns casos chegam a ser bizarros, como algumas podas realizadas onde a emenda ficou pior que o soneto.

 Poda mal feita.


Será que a nova gestão da Prefeitura pode tomar uma atitude já que nada acontece a quase 5 anos?

Obrigada.







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