Trabalho contribui para entender o significado ecológico do tipo sonoro e o contexto comportamental no qual o som é produzido
Os estudos em cima das baleias franca em Santa Catarina avançam cada vez mais. Agora, os pesquisadores querem relacionar o comportamento e os sons produzidos por grupos desses mamíferos. Uma equipe composta por biólogos do Projeto Baleia Franca, Centro de Mamíferos Aquáticos/ICMbio, Universidade Federal do Rio Grande do Norte e voluntários, realiza o acompanhamento simultâneo das vocalizações emitidas pelas baleias e o comportamento realizado por elas neste final de temporada reprodutiva da espécie no litoral catarinense.
O procedimento é realizado a partir de uma embarcação de onde os pesquisadores observam o comportamento dos grupos de baleias ao mesmo tempo em que captam, por meio de um conjunto de hidrofones, os sons produzidos pelos animais.
Golfinhos e baleias dependem do som em diversos aspectos de sua ecologia como a exploração do ambiente, navegação e comunicação. Os sons produzidos pelas baleias são diversos e podem ser não-vocais, como aqueles resultantes do choque entre a superfície corpórea e a água durante um salto, ou então vocais, produzidos na laringe do animal a partir da vibração de membranas de uma estrutura interna de funcionamento semelhante ao das cordas vocais de mamíferos terrestres, explica Karina Groch, do projeto Baleia Franca.
Em geral, as baleias se comunicam por meio de vocalizações de baixa frequência que se propagam por milhares de quilômetros em águas costeiras e oceânicas. Baleias Francas produzem vocalizações simples e de curta duração denominadas “chamados” que podem ser divididos categorias distintas conforme suas propriedades acústicas. No entanto, o significado ecológico de cada tipo sonoro e o contexto comportamental no qual ocorrem ainda não foram totalmente esclarecidos.
Os resultados deste estudo poderão ser aplicados em sistemas capazes de detectar a presença de baleias, estimar o número e determinar a distribuição dos indivíduos baseando-se unicamente nos sons emitidos pelos animais aumentando a eficiência do monitoramento da população de Baleias Francas em Santa Catarina.
Saiba mais - Esta iniciativa dá continuidade ao estudo realizado em 2011 pelo Projeto Baleia Franca em parceria com a Universidade da Pensilvânia (EUA) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte e o Centro de Mamíferos Aquáticos/ICMBio, cujo objetivo foi identificar modificações no comportamento vocal das baleias frente ao ruído. Este projeto possui o apoio financeiro da Cetecan Society International, Rufford Small Grants Fundation, e o apoio logístico, financeiro e científico do Centro de Mamíferos Aquáticos/ICMBio, Projeto Baleia Franca e Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Ao avistar uma baleia-franca avise o Projeto Baleia Franca (projeto@baleiafranca.org.br). Saiba mais em www.baleiafranca.org.br e acompanhe nossas atividades emhttps://www.facebook.com/ProjetoBaleiaFrancaBrasil
Colaboração: Karina Groch/Projeto Baleia FrancaFonte: Ana Paula Cardoso - anacardoso@engeplus.com.br
Fonte: http://www.engeplus.com.br/noticia/geral/2013/sons-e-comportamento-das-baleias-sao-estudados/
O procedimento é realizado a partir de uma embarcação de onde os pesquisadores observam o comportamento dos grupos de baleias ao mesmo tempo em que captam, por meio de um conjunto de hidrofones, os sons produzidos pelos animais.
Golfinhos e baleias dependem do som em diversos aspectos de sua ecologia como a exploração do ambiente, navegação e comunicação. Os sons produzidos pelas baleias são diversos e podem ser não-vocais, como aqueles resultantes do choque entre a superfície corpórea e a água durante um salto, ou então vocais, produzidos na laringe do animal a partir da vibração de membranas de uma estrutura interna de funcionamento semelhante ao das cordas vocais de mamíferos terrestres, explica Karina Groch, do projeto Baleia Franca.
Em geral, as baleias se comunicam por meio de vocalizações de baixa frequência que se propagam por milhares de quilômetros em águas costeiras e oceânicas. Baleias Francas produzem vocalizações simples e de curta duração denominadas “chamados” que podem ser divididos categorias distintas conforme suas propriedades acústicas. No entanto, o significado ecológico de cada tipo sonoro e o contexto comportamental no qual ocorrem ainda não foram totalmente esclarecidos.
Os resultados deste estudo poderão ser aplicados em sistemas capazes de detectar a presença de baleias, estimar o número e determinar a distribuição dos indivíduos baseando-se unicamente nos sons emitidos pelos animais aumentando a eficiência do monitoramento da população de Baleias Francas em Santa Catarina.
Saiba mais - Esta iniciativa dá continuidade ao estudo realizado em 2011 pelo Projeto Baleia Franca em parceria com a Universidade da Pensilvânia (EUA) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte e o Centro de Mamíferos Aquáticos/ICMBio, cujo objetivo foi identificar modificações no comportamento vocal das baleias frente ao ruído. Este projeto possui o apoio financeiro da Cetecan Society International, Rufford Small Grants Fundation, e o apoio logístico, financeiro e científico do Centro de Mamíferos Aquáticos/ICMBio, Projeto Baleia Franca e Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Ao avistar uma baleia-franca avise o Projeto Baleia Franca (projeto@baleiafranca.org.br). Saiba mais em www.baleiafranca.org.br e acompanhe nossas atividades emhttps://www.facebook.com/ProjetoBaleiaFrancaBrasil
Colaboração: Karina Groch/Projeto Baleia FrancaFonte: Ana Paula Cardoso - anacardoso@engeplus.com.br
Fonte: http://www.engeplus.com.br/noticia/geral/2013/sons-e-comportamento-das-baleias-sao-estudados/
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