Esta espécie já foi encontrada em grande número no México no ano de 2000 e pode atingir até 60 cm de diâmetro. | Foto: Divulgação
A ocorrência de uma espécie exótica de água-viva, a Phyllorhiza punctata, também conhecida como água-viva australiana manchada, tem sido objeto de observação e curiosidade para a equipe técnica do Aquário de Ubatuba. Esta medusa é nativa no Pacífico Ocidental da Austrália ao Japão, mas tem sido encontrada em diversos lugares do mundo. A situação preocupa ambientalistas devido ao seu hábito alimentar.
“Por se tratar de uma espécie que se alimenta de zooplâncton, ovos e larvas de espécies de peixes nativos, esta água-viva é considerada invasiva na costa brasileira e pode, inclusive, dependendo de sua quantidade, prejudicar o ecossistema e, por exemplo, a safra dos camarões, que tem sua fase planctônica, como aconteceu no Golfo do México”, explica Hugo Gallo, Oceanógrafo e Diretor-Executivo do Aquário de Ubatuba. “Outro problema de uma ocorrência em grande quantidade é que por possuírem nematocistos com toxinas, estas águas vivas podem causar acidentes de ‘queimaduras’ com banhistas”, completa Hugo.
Esta espécie já foi encontrada em grande número no México no ano de 2000 e pode atingir até 60 cm de diâmetro. No Brasil, seu último registro publicado aconteceu em 2006. “Vamos acompanhar o desenvolvimento destas medusas no Aquário e na região, mas nos preocupa o registro de aparecimento destes animais que, possivelmente, tenham sido introduzidos pela água de lastro dos navios, o que pode estar relacionado com o aumento gradativo da presença e operação de navios de grande porte no litoral norte”, afirma Hugo. “Estamos publicando uma nota científica para registrar formalmente a ocorrência”, comenta.
O Aquário de Ubatuba mantém, desde 2011, um tanque de Águas-Vivas, o único no Brasil, para exposição destes fascinantes animais e conta, atualmente, com espécimes do gênero Chrysaora lactea, que alimentam-se de plânctons cultivados no Aquário. A espécie exótica Phyllorhiza punctata também está em exposição.
Vale lembrar que em caso de queimadura com água-viva “é importante não esfregar o local ferido para não espalhar o veneno na pele, enxaguar com água salgada ou soro fisiológico e procurar atendimento médico”, alerta Hugo.
O Aquário de Ubatuba funciona de domingo a quinta, das 10h às 20h; sexta, sábado e feriado, das 10h às 22h, na Rua Guarani, 859, Praia do Itaguá, em Ubatuba, São Paulo. A entrada custa 18,00, mas estudantes com carteirinha, pessoas de 6 a 17 anos e a partir de 60 anos pagam a metade do valor. Já para as crianças de até 5 anos, a entrada é gratuita.
Fonte: http://ciclovivo.com.br/noticia/ocorrencia-de-aguaviva-australiana-preocupa-pesquisadores-em-ubatuba
“Por se tratar de uma espécie que se alimenta de zooplâncton, ovos e larvas de espécies de peixes nativos, esta água-viva é considerada invasiva na costa brasileira e pode, inclusive, dependendo de sua quantidade, prejudicar o ecossistema e, por exemplo, a safra dos camarões, que tem sua fase planctônica, como aconteceu no Golfo do México”, explica Hugo Gallo, Oceanógrafo e Diretor-Executivo do Aquário de Ubatuba. “Outro problema de uma ocorrência em grande quantidade é que por possuírem nematocistos com toxinas, estas águas vivas podem causar acidentes de ‘queimaduras’ com banhistas”, completa Hugo.
Esta espécie já foi encontrada em grande número no México no ano de 2000 e pode atingir até 60 cm de diâmetro. No Brasil, seu último registro publicado aconteceu em 2006. “Vamos acompanhar o desenvolvimento destas medusas no Aquário e na região, mas nos preocupa o registro de aparecimento destes animais que, possivelmente, tenham sido introduzidos pela água de lastro dos navios, o que pode estar relacionado com o aumento gradativo da presença e operação de navios de grande porte no litoral norte”, afirma Hugo. “Estamos publicando uma nota científica para registrar formalmente a ocorrência”, comenta.
O Aquário de Ubatuba mantém, desde 2011, um tanque de Águas-Vivas, o único no Brasil, para exposição destes fascinantes animais e conta, atualmente, com espécimes do gênero Chrysaora lactea, que alimentam-se de plânctons cultivados no Aquário. A espécie exótica Phyllorhiza punctata também está em exposição.
Vale lembrar que em caso de queimadura com água-viva “é importante não esfregar o local ferido para não espalhar o veneno na pele, enxaguar com água salgada ou soro fisiológico e procurar atendimento médico”, alerta Hugo.
O Aquário de Ubatuba funciona de domingo a quinta, das 10h às 20h; sexta, sábado e feriado, das 10h às 22h, na Rua Guarani, 859, Praia do Itaguá, em Ubatuba, São Paulo. A entrada custa 18,00, mas estudantes com carteirinha, pessoas de 6 a 17 anos e a partir de 60 anos pagam a metade do valor. Já para as crianças de até 5 anos, a entrada é gratuita.
Fonte: http://ciclovivo.com.br/noticia/ocorrencia-de-aguaviva-australiana-preocupa-pesquisadores-em-ubatuba
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