Profissionais do Aquário de Ubatuba iniciaram um projeto de pesquisa, a partir do aparecimento e desenvolvimento de pólipos em alguns tanques. Estes materiais, que são vistos normalmente incrustados nas pedras no ambiente marinho, passaram a se soltar e a flutuar na água com características semelhantes às águas-vivas, o que despertou a curiosidade da equipe técnica no início deste ano.
Inicialmente identificadas como pertencentes ao gênero Cassiopea, eles chamam a atenção por nadarem de cabeça para baixo e pela coloração azulada, semelhantes aos espécimes vistos em regiões costeiras de outras regiões do planeta. “Estamos acompanhando o crescimento das medusas e chama a atenção o fato de possivelmente ser uma espécie exótica introduzida pela água de lastro dos navios na costa brasileira”, afirma Hugo Gallo, Oceanógrafo e Diretor-Executivo do Aquário de Ubatuba.
Em 2011, o Aquário de Ubatuba inaugurou o primeiro tanque de Águas-Vivas do Brasil, para exposição destes animais. A estrutura conta, atualmente, com espécimes do gênero Lychnorhiza lucerna, que se alimentam de plânctons, também cultivados no Aquário. Estas águas-vivas podem alcançar cerca de 50cm de diâmetro e possuem nervos em forma de feixes que controlam os tentáculos e que auxiliam na percepção de luz, cheiro e presença.
Por possuírem células urticantes com veneno, as águas-vivas podem causar queimaduras alérgicas em seres humanos. “Se um indivíduo sofrer uma queimadura desta origem, é importante não esfregar o local ferido para não espalhar o veneno na pele, enxaguar com água salgada ou soro fisiológico e procurar atendimento médico”, explica Hugo.
O projeto de pesquisa da espécie exótica está sendo feito pelo Aquário de Ubatuba, com o apoio de estagiários oriundos da Universidade de São Paulo - USP. O prazo para conclusão inicial deste estudo é de seis meses.
Fonte: http://ciclovivo.com.br/noticia/aquario-de-ubatuba-pesquisa-especie-exotica-de-aguaviva
Inicialmente identificadas como pertencentes ao gênero Cassiopea, eles chamam a atenção por nadarem de cabeça para baixo e pela coloração azulada, semelhantes aos espécimes vistos em regiões costeiras de outras regiões do planeta. “Estamos acompanhando o crescimento das medusas e chama a atenção o fato de possivelmente ser uma espécie exótica introduzida pela água de lastro dos navios na costa brasileira”, afirma Hugo Gallo, Oceanógrafo e Diretor-Executivo do Aquário de Ubatuba.
Em 2011, o Aquário de Ubatuba inaugurou o primeiro tanque de Águas-Vivas do Brasil, para exposição destes animais. A estrutura conta, atualmente, com espécimes do gênero Lychnorhiza lucerna, que se alimentam de plânctons, também cultivados no Aquário. Estas águas-vivas podem alcançar cerca de 50cm de diâmetro e possuem nervos em forma de feixes que controlam os tentáculos e que auxiliam na percepção de luz, cheiro e presença.
Por possuírem células urticantes com veneno, as águas-vivas podem causar queimaduras alérgicas em seres humanos. “Se um indivíduo sofrer uma queimadura desta origem, é importante não esfregar o local ferido para não espalhar o veneno na pele, enxaguar com água salgada ou soro fisiológico e procurar atendimento médico”, explica Hugo.
O projeto de pesquisa da espécie exótica está sendo feito pelo Aquário de Ubatuba, com o apoio de estagiários oriundos da Universidade de São Paulo - USP. O prazo para conclusão inicial deste estudo é de seis meses.
Fonte: http://ciclovivo.com.br/noticia/aquario-de-ubatuba-pesquisa-especie-exotica-de-aguaviva
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